Cláudia (escritos enjeitados)
(Sei que não falamos há anos. Sei que não nos vemos há muito mais. Mas sei que caminhas pelo mesmo bairro de sempre, o nosso bairro. E sei que vives ainda no velho prédio, que trabalhas no centro do bairro de sempre, o nosso bairro. Sei [julgo saber] que hoje vales por dois, mesmo que não o tenhas planeado. Sei [isso sei] que levas uma vida que nunca pensaste para ti, apesar de nunca a teres pensado. Mas também sei que, ainda assim, continuas a caminhar pelos teus passos e a mostrar o mesmo sorriso que, há tantos anos, me mostraste pela última vez. E, acima de tudo, sei que sabes que, apesar do tempo e da distância, nunca me esqueci nem me esquecerei de te dar, hoje como todos os anos, os) Parabéns!
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