31 outubro 2009 

The hand that bites (da série "desculpe, posso roubar-lhe uma imagem?")

Will you feed the hand that bites?
@ io9
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Ídolos

Estou a pensar concorrer, só para ser enxovalhado pelo júri e receber um abraço da Cláudia Vieira.

30 outubro 2009 

Et tu, Shakira?

Depois de Cláudia Vieira, agora está «Shakira ansiosa por ter filhos».

 

Dumbsday (revista de postas)

«(...) thousands of people, maybe more, seem to think that 2012, Roland Emmerich’s latest kablooeyfest, is some sort of hard-hitting documentary about what awaits us all in two years and a bit. (...) Either way, NASA has been flooded with requests from concerned citizens who are wondering if the earth’s imminent rotation reversal means they should stock up on canned food.»
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29 outubro 2009 

I want one of these!!!

ION Tape Express

28 outubro 2009 

Uma gralha é uma gralha é uma gralha

É certo que é, provavelmente, só uma gralha. Mas há gralhas e gralhas. E a gralha que o Público traz hoje na página 15 do P2 é muito mais do que uma gralha: é que é preciso ter um bom par de tomates para chamar à filha do Donald Trump «Ivanka Tramp»!

27 outubro 2009 

Novidades de A a V

Que é como quem diz:
a) a primeira imagem oficial da nova A-Team;
e b) os primeiros oito minutos do novo V.

26 outubro 2009 

Breviário de leituras: A morte de Bunny Munro

A morte de Bunny Munro, Nick Cave

«O quarto é um festival de papel de parede psicadélico e carpete cor de sangue com motivos de paisley – parece decorado com os pesadelos fantasmagóricos em Technicolor de um abortador clandestino australiano. As cortinas escarlate caem como tiras de carne crua e o abajur de papel do tecto contorce-se com ferozes dragões chineses com bigodes. O quarto tresanda a canos e lixívia, e não tem serviço de quartos, nem minibar.
Bunny Júnior está deitado na outra cama, de pijama, envolvido numa batalha épica com as suas pálpebras atormentadas – a cabecear, depois a acordar sobressaltado, depois a adormecer outra vez – um bocejozinho, uma coçadela, um cruzar de braços para adormecer.
- Pai? – murmura, sem esperar resposta, tristemente, consigo próprio.
Bunny deixa de pensar no traseiro de Sabrina Cantrell e começa a pensar na rata dela, e depressa se lembra da vagina de Avril Lavigne. Tem quase a certeza de que Avril Lavigne possui a porra do paraíso de todas as vaginas e, como resposta a esta elucubração nocturna, dobra cuidadosamente um exemplar do Daily Mail sobre o seu membro semi-intumescido. Afinal, há uma criança no quarto.»
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25 outubro 2009 

Breviário de fitas: O efeito Larsson

Män som hatar kvinnor, Niels Arden Oplev

«- Quem são os suspeitos?
- Ninguém. Todos.
»

Entre a mais profunda esperança (afinal, trata-se da adaptação de um dos mais viciantes policiais dos últimos anos) e as mais baixas expectativas (afinal, as críticas não têm sido as mais favoráveis), a transposição para cinema do primeiro volume da trilogia de Stieg Larsson deixa-se ficar algures pelo meio: não sendo uma marco do cinema europeu, também não é nenhuma completa desilusão. Poderá, é certo, não fazer toda a justiça à matéria-prima (faltam muitos dos sub-plots, falta algum do historial das personagens, há pontas que se deixam soltas, enredos que se afloram demasiado ao de leve), mas também não envergonha ninguém (a acção tem ritmo, os actores são competentes, a banda-sonora é empolgante, o visual é estonteante). Bem vistas as coisas, o que falta ao filme é simplesmente aquela dose de brilhantismo que fez do livro a obra-prima que é.
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24 outubro 2009 

For Wendy, forever ago

Wendy James (Transvision Vamp), 1989

22 outubro 2009 

Não me venham cá falar do novo governo nem do jogo do Benfica, que a notícia que realmente interessa é:

«Cláudia Vieira está grávida».

 

Lembrete

Não confundir Nuno Severiano Teixeira com Nuno Teotónio Pereira.

 

Novos provérbios portugueses

A responsabilidade é como a caspa: ninguém a quer ter sobre os ombros.

21 outubro 2009 

We are the Cosmos (uma sinfonia da ciência)



(@ io9)
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Quem diabo é este Povo «que, para enaltecer Abel, despreza Caim?»

Mas será que ainda nenhuma destas pessoas percebeu que a silly season já acabou?

20 outubro 2009 

Um poeminha lamacento para o dia em que o Inverno me chegou à porta

MUD, MUD, MUD

Mud, mud, mud. What a glorious thing is mud!
Mud, mud, mud. What a wonderful thing is mud!

It sticks and stacks, it squeezes through cracks,
Between your toes goes mud.
It plops and drops, and oozes and goozes,
Thick or thin it's Mud!

Mud, mud, mud. What a glorious thing is mud!
Mud, mud, mud. What a wonderful thing is mud!

It's mud pie, in your eye,
The cake it makes are grand.
It covers your feet, it covers your face,
Stir it with both hands.

Mud, mud, mud. What a glorious thing is mud!
Mud, mud, mud. What a wonderful thing is mud!

Up to your elbows, up to your knees,
It slips and slops around.
It's easy to make a chocolate cake,
Take water and add some ground!

Mud, mud, mud. What a glorious thing is mud
Mud, mud, mud. What a wonderful thing is mud!

Mud, they say, has a way
Of changing clean to dirt.
But after all, you tell them all,
What can a little dirt hurt?

Mud, mud, mud. What a glorious thing is mud!
Mud, mud, mud. What a wonderful thing is mud!


(Francis D. Hole)
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18 outubro 2009 

Breviário de fitas: Balkans unrated

Primeiro, os pedaços de kitsch do montenegrino Momir Matovic (do bucólico-surreal Metres of life à hilariante caricatura de um Conan feito político feito Borat em I know how, passando pelo quase burlesco Delivery of a nation). Depois, duas visões de velhas tradições macedónias, entre os rituais campestres do quase etéreo Yield e a longa, longa noite feita longa, longa reportagem em Djolomars. E pelo meio, feridas de uma guerra que teima em não acabar entre Dad & me. Seis pequenas polaroids para um novo olhar.
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17 outubro 2009 

A feroz concorrência

Segundo o teletexto do cabo, enquanto a SIC dá um Filme a Definir, a TVI contra-ataca com um Filme a Designar (embora o que as imagens mostrem seja um embate completamente diferente).

 

Scarlett for the weekend

Scarlett Johansson 4 Mango

 

Breviário de leituras: A nuvem de smog e A formiga argentina

A nuvem de smog e A formiga argentina, Italo Calvino

«Eu voltava para o meu quarto, e ao ver a prateleira do lavatório ou o quebra-luz com um dedo de pó em cima dava-me uma grande raiva: aquela mulher passava o dia a pôr brilhantes como espelhos as suas salas e no meu quarto não servia nem para dar uma passagem a pano. Ia ao lado de lá decidido a fazer-lhe uma cena, com grandes gestos e caretas; e ia encontrá-la na cozinha, e esta cozinha ainda estava pior que o meu quarto: com o oleado da mesa gasto e todo manchado, chávenas sujas na prateleira do armário, os azulejos todos desconexos e enegrecidos. E eu ficava se palavra, porque compreendia que a cozinha era o único lugar de toda a casa em que aquela mulher realmente vivia, e o resto, os quartos bem arranjados e continuamente varridos e encerados eram uma espécie de obra de arte em que ela depositava todos os seus sonhos de beleza, e para cultivar a perfeição daquelas salas condenava-se a não viver nelas, a nunca lá entrar como dona e senhora mas só como mulher a dias, e o resto do dia a passá-lo no meio da gordura e da poeira.»
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15 outubro 2009 

Ora aqui está uma coisa que nunca pensei dizer, mas...

...a verdade é que concordo em absoluto com o que o Eduardo Cintra Torres e o Miguel Sousa Tavares dizem neste artigo.

14 outubro 2009 

Breviário de fitas: How I learned to stop worrying and love the corn

O delator, Steven Soderbergh

«- Why are you 0014?
- Because I'm twice as smart as 007!
»

Espécie de paródia ao Insider de Michael Mann, espécie de versão sitcom de Erin Brockovich, algures entre o Dr. Estranhoamor e o Mr. Bean, este Delator consegue a proeza de ser tão delirante quanto inconcebível, não só pelo ridículo da história (verdadeira q.b.) mas sobretudo pelo ridículo do protagonista (personagem real mas tão inacreditavelmente imbecil), que Matt Damon interpreta como um mashup entre Bourne e Borat. E assim mais uma vez se comprova que, mesmo quando não está a criar obras-primas ou a brincar aos experimentalismos, Soderbergh é capaz de tirar o melhor proveito dos seus actores e deixá-los brilhar como poucos.
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Xii, pintou sujeira...

Se os portugueses reagissem assim e se mobilizassem desta maneira contra coisas realmente importantes, este país era capaz de estar bem melhor, de ser bem mais agradável, de andar bem mais depressa. E de ter pelo menos algum sentido de humor e uma pequena noção do ridículo...

 

Suicide club

Ontem os Vicious Five, hoje os You Should Go Ahead... Mas haverá mais alguma boa banda portuguesa que queira acabar nos próximos dias?

13 outubro 2009 

Breviário de leituras: A sombra do que fomos

A sombra do que fomos, Luis Sepúlveda

«Voltou às palavras cruzadas. Seis letras, cidade do País Basco.
- Bilbau, sai sempre. Porque não põem palavras inteligentes que tenham a ver connosco? Por exemplo, dez letras: campo de concentração de onde, se te levam de noite, nunca mais apareces: Puchuncaví. Oito letras: o que sentes quando os teus velhos vão visitar-te à prisão e te dizem que o teu irmão Juan morreu crivado de balas numa lixeira: tristeza. Seis letras: o que sentes se ao abrir um buraco na terra, encontras três esqueletos com as mãos amarradas e um deles tem calçado os sapatos do teu irmão Alberto: raiva. Porra, estou a falar sozinho outra vez.»
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«Sam was brushing her hair when the girl in the mirror put down the hairbrush, smiled & said, "We don't love you anymore"»

«Ever dreamed of collaborating on a story with Neil Gaiman? Today, you'll get your chance as Gaiman launches an experiment to create an original story using the collaborative power of Twitter.»

Se sim, é ajudar a história a crescer por aqui. Se não, é ir acompanhando a escrita deste lado.

 

A crise toca a todos

«Al-Qaeda está a ficar sem dinheiro».

12 outubro 2009 

Empate técnico

Agora é ver quem empata quem.

11 outubro 2009 

Breviário de palcos: esta tarde, representa-se

Seis personagens à procura de autor

«ENCENADOR
Mas tudo isso é narração, meus senhores!

FILHO
Literatura, literatura!

PAI
Qual literatura! Isto é a vida, senhor. Paixão...

ENCENADOR
Será. Mas irrepresentável!»
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10 outubro 2009 

Big bad wolf on canvas

by Stuart Pearson Wright

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09 outubro 2009 

O nascimento da tragédia no espírito do golo (revista de postas)

1. Da eficiência do funerário do momento do enterro:
«A eficiência das agências funerárias é uma coisa que me faz acreditar no futuro. Até reconhecem o corpo e tratam com a segurança social dos papéis para a esposa receber 60 por cento da pensão do falecido. Tudo aquilo me pareceu fascinante, a começar pelas maneiras do senhor António Braz: um gajo tem que aliar o respeito pela dor dos familiares com a necessidade de fazer negócio, bons negócios. Nunca tinha assistido a nada assim. Eu, por mim, entregava toda a minha vida ao senhor António Braz, da Agência Funerária do Monte. Vá, aos netos do senhor António Braz.»

2. Da relevância do artista no momento da criação:
«Ninguém deveria sair da escola sem ler o Homero e o Eça, ouvir o Bach e (principalmente) o Hayden, ver ao vivo um Rembrandt e um Caravaggio, pronto, essas merdas assim, toda a gente concorda com isto. Acho estúpido é que ninguém concorde que o seguinte conjunto de imagens também deveria fazer parte do currículo da escola ideal, mas julgo que me faltam os instrumentos para explicar essa verdade elementar e óbvia às pessoas:»
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E agora, Lisboa...

...o que fica são as ideias.

08 outubro 2009 

À Paulada pela Nossa Democracia

Lá, foi anulada a lei que dava imunidade ao cromo deles. Cá, ainda ninguém teve a coragem de anular essa espécie de lei implícita que anda há décadas a dar imunidade ao nosso cromo.

07 outubro 2009 

13 dias (revista de postas)

«Dear Ian and Dominic Higgins (directors),

I am incandescent with indignation after watching the trailer of your movie “The 13th day“, scheduled for release the 13th October. It shamelessly portrays the three young Portuguese sheperds, witnesses to the appearances of Our Lady of Fatima, in the most respectful way. Without the vaguest hint of heresy, this non-sacrilegious depiction can only shock the decent critic. The Vatican has not issued an appeal to boycott your movie, and that alone should shame you. Worse, it has got positive reviews in the Catholic media. What next, praise by João Távora?

In addition, your claims to have extensively researched the story and your apparent will to portray it truthfully cause me great concern. This quaint insistence with sticking merely to the facts can lead to nothing good. You should know that Lucia’s ill kept secrets have bored and disappointed generations of innocent Portuguese children in Sunday schools across our great nation; I can only imagine the deep psychological scars they will cause in the collective minds of the international audiences, in the unlikely event that they remain awake.

I urge you to make up a few juicier little secrets, cast Soraia Chaves as the teenage Lucia and include a car chase or two. Maybe three. I demand that you cease your attempts to promote good Christian behaviour and to bore audiences immediately, if not before. Until then, I shall call for the boycott of your movie.

Yours with concern,

Morgada de V.
»
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06 outubro 2009 

Ah, o regresso ao trabalho é sempre um dia tão longo, tão chato, tão cheio de surpresas, de más notícias e... boas...

Kate Beckinsale: Sexiest woman alive '09

 

Breviário de leituras: O regresso

O regresso, Alberto Manguel

«– Dizia-lhe eu que aqui todos temos dois trabalhos, quando não três ou mais – disse, depois de um longo momento, retomando a conversa. – Um cunhado meu tem cinco, de quatro horas cada um. Assim, resta-lhe a sexta parte do dia para dormir. Não lhe vou dizer que não é duro, mas a verdade é que ele gosta. É como ser cinco pessoas diferentes ao longo de vinte e quatro horas, já viu? Das quatro às oito é padeiro, das oito ao meio-dia é professor de Física, do meio-dia às dezasseis é empregado de mesa no Club Vasco, das dezasseis às vinte conduz um autocarro, como eu, e das vinte à meia-noite é locutor de rádio. Depois, um bom trago de gim para se esquecer das canseiras do dia, e cama. Um dia pitagórico, é o que eu sempre lhe digo, cinco reencarnações e uma curta morte. Interessante, não lhe parece?»
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05 outubro 2009 

Breviário de fitas: «I love the smell of napalm in the morning»

Estado de guerra, Kathryn Bigelow

«- What's the best way to go about disarming one of these things?
- The way you don't die, sir.
»

Tantos anos depois do desastroso K-19 e tantos mais desde o alucinante Strange Days, o regresso de Kathryn Bigelow não podia ser mais surpreendente. Este é um retrato iluminado e realista de uma guerra feita guerrilha, com tanto de dramático quanto de subversivo, cheio de interpretações subtis mas convincentes de actores de segunda linha aqui transformados em estrelas por direito próprio (sublinhadas pelos cameos discretíssimos de outras estrelas) e de uma tensão tão trepidante quanto pungente. Não será o Apocalipse Now deste Iraque 2.0, mas este sargento William James não desmereceria um lugar ao lado de um certo Tenente-coronel Kilgore.
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E agora para algo completamente diferente

Os êxitos da TV portuguesa

 

It was 40 years ago today... (revista de postas)

«A 5 de Outubro de 1969 a BBC apresentava o primeiro episódio de uma série que mudaria para sempre a forma de fazer humor.»
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Breviário de leituras: Hush

Batman: Hush

«The Joker.
I have known him longer than any other criminal.

- Stop...

He shot Barbara Gordon at point blank range and left her to die.
The fact that she is still alive does nothing to lessen the anguish he brought down on her.
Deemed "insane" by the courts, he never went to jail for the crime.
Despite all my efforts, I know very little about his origin...

- Stop...

...Who he was before he became the monster he is today.
He shot Lieutenant Sarah Essen - former Police Commissioner Jim Gordon's wife - and killed her.
The Joker's life should have ended then and there.
Dick. Dick Grayson. Nightwing. He explained to me once the The Joker and I are forever linked in constant battle.

- Stop...

That in some sick way, The Joker exists because of me.
How I represent the order that is necessary to live in Gotham City and The Joker is the chaos that disrupts that order.
The Joker beat a child named Jason Todd to death for nothing more than wanting to be the young hero Robin, The Boy Wonder.
He walked away from any responsibility for that crime by using some bizarre "diplomatic immunity" he had obtained.
Only moments ago, The Joker took the life of a childhood friend.
Doctor Thomas Elliot - Tommy - returned to me as I lay dying. Without any hesitation, he used his skills as a surgeon.
I am alive today only because of him.
Now, Tommy is dead and The Joker killed him.

- Stop...

I think about what Nightwing said. My being responsible for The Joker as year's worth of rage courses through my fist.
I cannot...

- Stop...

I will not...

- Stop...

...accept any responsibility...

- Stop...

...for The Joker.

- Batman...

Except that I should have killed him long ago.

- Stop... me... if you've heard this one before...»
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Então e...

...what's next?

04 outubro 2009 

Breviário de leituras: Y, the last man (2 a 5)

Book 2: Cycles Book 3: One small step
Book 4: Safeword Book 5: Ring of truth

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02 outubro 2009 

Breviário de fitas: Movers and shakers and pushers and sniffers...

Push - os poderosos, Paul McGuinan

«Right now, the future I see doesn't look so great. The good news is, the future is always changing»

Mais próximo de Jumper do que de Heroes, o novo filme do realizador de Lucky number Slevin comete o mesmo erro de tantos outros, o de ter mais areia que camioneta. Demasiado universo, demasiada história, demasiados pormenores, demasiadas personagens, demasiados poderes para um só filme. Tal como Jumper, também este Push poderia ser o piloto de uma nova série de televisão ou o primeiro fascículo de uma série de comics. Mas ao contrário de Heroes, este Push não tem mundo nem originalidade suficiente para aguentar um segundo episódio... Safa-se o ritmo e o visual da coisa e a interpretação de Dakota Fanning. De resto, não sendo nenhuma maçada nem um completo desperdício de tempo, é como diz, a dado momento, o protagonista: «You already know the ending to this story. You can only draw it so many ways».
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01 outubro 2009 

Breviário de fitas: As vampiras lésbicas de modorra

Caçadores de vampiras lésbicas, Phil Claydon

«Just another one of God’s cruel tricks to get on my tits. Even dead women would sooner sleep with each other than get with me, it would appear.»

Tal como o título vinha a prometer, eis um filme que não engana. Comédia de terror à inglesa com piscar de olhos aos clássicos série b de Russ Meyer, esta primeira aventura cinematográfica de Horne & Corden é uma paródia descomprometida que surpreende aqui e ali, que provoca uns quantos saltos na cadeira e que leva os clichés ao extremo - não só na narrativa, mas também nos efeitos visuais e até na banda-sonora (bem mais interessante do que seria de esperar). Apesar de não chegar aos calcanhares de um Shaun of the dead, estes Caçadores de vampiras lésbicas cumprem o prometido. E mais não se pode pedir.
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B.I.

Coisas Breves

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