O julgamento de Sócrates: pontos de vista (revista de postas)
«A entrevista de José Sócrates podia ter sido dada antes. Apenas sobre a questão da licenciatura, foi convincente. Foi um conjunto de explicações razoáveis»; «Sobre todas as outras matérias continuamos como antes. O que o discurso de Sócrates instituiu, com esta entrevista, foi a normalidade do estado de coisas.»
«Se não houver nada de novo, José Sócrates encerrou o assunto da sua licenciatura num dos pontos: mesmo demasiado empertigado e com excesso de indignação perante "insinuações", Sócrates, no essencial, afastou a suspeita de que tenha procurado favorecimento da UnI e matou quase todos as dúvidas processuais que estavam em cima da mesa. (...) As perguntas não foram muitas nem especialmente preparadas. Por isso, algumas dúvidas não processuais mantêm-se. E uma certeza: Sócrates não disse sempre a verdade sobre os seus dados profissionais e académicos para biografias oficiais. E não pareceu que o erro fosse alheio à sua vontade. Sempre foi uma matéria politicamente menos relevante. Pelo menos para mim. Mas é um sinal de pouco rigor. Não chega para uma crise política, mas faz mal à imagem de Sócrates. E Sócrates depende muito da sua imagem.»
«As perguntas colocadas a José Sócrates, por dois jornalistas da RTP1, serviram apenas um único propósito: a defesa do Primeiro Ministro. Disse o que quis, sem contradita, sem contestação e sem qualquer brilho argumentativo que ajudasse a esclarecer a verdade já conhecida. Se não foi um frete, andou lá perto.»
«Esteve calmo e convincente face a dois jornalistas que não estavam ali para fazer o frete. Mostrou que gostava daquilo. Não haveria provavelmente ninguém que tivesse aguentado o desgaste pessoal de vinte dias de expectativa e suspeição (que ele alimentou) e depois aparecesse com tanta frescura e vontade de poder. Merece ser o primeiro ministro dos portugueses. Aliás, para dizer exactamente o que penso, Sócrates é mais do que merecemos.»
«Andaram 1 hora às voltas com leis, diplomas, certificados, cadeiras, professores, equivalências, horário pós laboral, universidade independente, isel, isec, recibos de propinas e no final o resultado foi o que se ilustra neste vídeo. Sócrates 1, Público 0.»
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«Se não houver nada de novo, José Sócrates encerrou o assunto da sua licenciatura num dos pontos: mesmo demasiado empertigado e com excesso de indignação perante "insinuações", Sócrates, no essencial, afastou a suspeita de que tenha procurado favorecimento da UnI e matou quase todos as dúvidas processuais que estavam em cima da mesa. (...) As perguntas não foram muitas nem especialmente preparadas. Por isso, algumas dúvidas não processuais mantêm-se. E uma certeza: Sócrates não disse sempre a verdade sobre os seus dados profissionais e académicos para biografias oficiais. E não pareceu que o erro fosse alheio à sua vontade. Sempre foi uma matéria politicamente menos relevante. Pelo menos para mim. Mas é um sinal de pouco rigor. Não chega para uma crise política, mas faz mal à imagem de Sócrates. E Sócrates depende muito da sua imagem.»
«As perguntas colocadas a José Sócrates, por dois jornalistas da RTP1, serviram apenas um único propósito: a defesa do Primeiro Ministro. Disse o que quis, sem contradita, sem contestação e sem qualquer brilho argumentativo que ajudasse a esclarecer a verdade já conhecida. Se não foi um frete, andou lá perto.»
«Esteve calmo e convincente face a dois jornalistas que não estavam ali para fazer o frete. Mostrou que gostava daquilo. Não haveria provavelmente ninguém que tivesse aguentado o desgaste pessoal de vinte dias de expectativa e suspeição (que ele alimentou) e depois aparecesse com tanta frescura e vontade de poder. Merece ser o primeiro ministro dos portugueses. Aliás, para dizer exactamente o que penso, Sócrates é mais do que merecemos.»
«Andaram 1 hora às voltas com leis, diplomas, certificados, cadeiras, professores, equivalências, horário pós laboral, universidade independente, isel, isec, recibos de propinas e no final o resultado foi o que se ilustra neste vídeo. Sócrates 1, Público 0.»
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Etiquetas: Postas
Será que que alguém acredita no 1º ministro ?
Da maneira que distorce a realidade, só ele acredita nele próprio.
O sentimento incerto que está a reformar o país não pode esconder a realidade. Ponham lá outro porque destes está o país cheio.
Posted by Anónimo | 20:00