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09 janeiro 2008 

Breviário de fitas: o bom, o mais-ou-menos e o vilão

Este país não é para velhos, Joel e Ethan Coen

«Well… I… a true story? I couldn't swear to every detail but it's certainly true that it is a story.»

A fasquia já vinha alta. Do lado de lá do Atlântico têm sido muitos e grandes os elogios ao monumental regresso dos Coens às vastas paisagens americanas. Como muitos e grandes têm sido os elogios à sólida figura de Tommy Lee Jones e à magnífica interpretação de Javier Bardem (para não falar de Josh Brolin, ele que surge em três dos mais importantes filmes do último ano - e sempre com o mesmo bigode). Sim, a fasquia vinha alta. Mas raios partam os Coens, que não só cumprem com o esperado, como o fazem bem demais e ainda são capazes de espantar a cada cena - seja com a placidez com que olham a violência, seja com a frieza com que pintam a estória, seja com a fluidez com que desenham a acção. Mas os maiores trunfos do filme são também os seus maiores riscos: a estranha mas certeira escolha do espanhol Javier Bardem para dar corpo a um vilão para a história e a ousada opção de não ter banda-sonora! Para lá das imagens, dos diálogos, dos tiros, dos passos, do vento, dos carros, dos ruídos, dos sons, dos efeitos... só 16 minutos de música, e quase todos durante o rolar da ficha-técnica. E, verdade seja dita, isso só faz bem a um filme quase perfeito.
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B.I.

Coisas Breves

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