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09 novembro 2008 

Breviário de fitas: shaken, not stirred

Quantum of solace, Marc Forster

«When you can't tell your friends from your enemies, it's time to go.»

Perseguições espectaculares em cenários de espanto? Check. Carros de alta cilindrada em malabarismos impossíveis? Check. Mulheres lindíssimas com segundas intenções? Check. Vilões megalómanos com planos maiores que o próprio ego? Check. Um agente-secreto infalível de modos subtis? Pois, não... mas isso já sabíamos. Afinal, é suposto esta ser a sequela dessa espécie de origin-story de James Bond que era Casino Royale. Nesse caso, voltemos às contas: um agente-secreto atormentado e ainda em bruto à procura de vingança? Check. Uma história de espiões e seduções e traições e chavões à Bond e diálogos para ler nas entrelinhas? Pois, não... Aliás, é isso que falha, e falha em grande, neste Quantum of Solace: falta história, falta sumo. Que, bem espremido, cabia em pouco mais de 10 ou 20 minutos no final de Casino Royale... Falta história, faltam estórias, faltam personagens, faltam gadgets, faltam as bond-girls de nome risível, falta um Q que compense o excesso de M, falta qualquer coisa que nos faça acreditar que aquele tipo de smoking e pistola na mão irá ser, um dia, o Bond que todos conhecemos. Falta, no fundo, tudo aquilo que faria deste Quantum of Solace algo mais do que apenas mais um filme de tiros e porrada.
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Pois, também não gostei lá muito... estava sempre à espera - depois daquela porrada toda - da "história". Até ao fim do filme esperei :|
Eles - quem faz os filmes - têm de perceber que todo o universo da sua "clientela" não é constituída por miúdos de 13 anos :/

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B.I.

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