Da religião sem fé à opinião sem pés nem cabeça
Hoje estava a apetecer-me comentar aqui neste meu cantinho a crónica de João César das Neves, que começa a falar dos 40 anos do Star Trek e acaba a criticar os fãs da série e a dizer que «os trekkies julgam ser felizes numa vida que não existe».
Mas depois de ler coisas como «O que está em causa é mesmo arranjar uma vida. O ser humano tem a necessidade de entregar a sua existência a um ideal. A vida é para ser dada» e «Os trekkers dão apenas mais um passo nesta fuga de Deus. Em vez de entregarem a vida a um princípio abstracto ou a um propósito pragmático, dedicam-se ao que sabem ser mentira, um mundo de ficção em que realmente não acreditam», perdi a paciência.
Não foi só por achar que o senhor das Neves estava a confundir diversão sobre uma ficção com religião. Foi sobretudo por achar que o senhor das Neves estava a confundir o universo dos fãs do Star Trek com os fanáticos da Cientologia. Paciência...
Mas depois de ler coisas como «O que está em causa é mesmo arranjar uma vida. O ser humano tem a necessidade de entregar a sua existência a um ideal. A vida é para ser dada» e «Os trekkers dão apenas mais um passo nesta fuga de Deus. Em vez de entregarem a vida a um princípio abstracto ou a um propósito pragmático, dedicam-se ao que sabem ser mentira, um mundo de ficção em que realmente não acreditam», perdi a paciência.
Não foi só por achar que o senhor das Neves estava a confundir diversão sobre uma ficção com religião. Foi sobretudo por achar que o senhor das Neves estava a confundir o universo dos fãs do Star Trek com os fanáticos da Cientologia. Paciência...