Um poeminha para o regresso de um velh'amigo (revista de postas)
A BADANA
Há algo crepuscular
na luz difusa que emana
da orla pronta a dobrar
do livro, sua badana.
Manancial floreado
ajuda, finta e engana,
elogio entusiasmado,
chama laranja à banana.
Tem a sua utilidade,
não sonho negar o facto,
entre inverdade e verdade,
dá um empurrão ao acto.
Quando se sentir ousado
talvez tomorrow, mañana:
corte pelo picotado,
e jogue fora a badana.
(Manel Laranjeira, Livralheiros)
Há algo crepuscular
na luz difusa que emana
da orla pronta a dobrar
do livro, sua badana.
Manancial floreado
ajuda, finta e engana,
elogio entusiasmado,
chama laranja à banana.
Tem a sua utilidade,
não sonho negar o facto,
entre inverdade e verdade,
dá um empurrão ao acto.
Quando se sentir ousado
talvez tomorrow, mañana:
corte pelo picotado,
e jogue fora a badana.
(Manel Laranjeira, Livralheiros)