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14 julho 2007 

Breviário de palcos: ça c'est la grande seca

Crazy Horse

Se alguém lhe oferecer convites para o Crazy Horse, isso é... uma chatice! Enfim, o espectáculo pode ter sido um bom espectáculo na Paris dos anos 50. Mas hoje em dia é um softcore tão soft que nem chega a ser core. É certo que há dois ou três bons momentos musicais (Champagne taste, Chaing gang), uma ou outra coreografia mais interessante (Lola, Attitude) e as moças, claro, as moças... Mas de resto, aquilo anda entre o show de strip decadente e o cabaré circense manhoso. E ainda por cima, está deslocado: aquilo é para ver no palco do Maxime, não num auditório fino de Casino! No fim de contas, entre os bocejos da companhia e os olhos esbugalhados dos velhotes das filas da frente (que devem ter visto mais maminhas numa hora e meia do que nas últimas décadas), salvam-se as moças, claro, as moças. As moças e os nomes delas: afinal, qualquer espectáculo que tem protagonistas com nomes como Lady Pousse-Pousse, Dolly Doll, Loa Vahina, Mac Made In France ou Fasty Wizz merece mais do que um sorriso maroto e uma palmadinha nas costas.
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Curiosamente foi a opinião do meu pai, que também foi ver, uma grande seca que nem pago repetiria.

Pois... como eu o compreendo!

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B.I.

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