Breviário de leituras: Neverwhere - na terra do nada
«Há centenas de pessoas nesta outra Londres. Talvez milhares. Pessoas que provêm daqui, ou pessoas que caíram através de fendas. Vagueio por aqui com uma rapariga chamada Door, juntamente com o seu guarda-costas e um grão-vizir psicótico. Na noite passada dormimos num pequeno túnel que, segundo a Door, era outrora uma das secções do esgoto da Regência. O guarda-costas encontrava-se desperto quando adormeci, e continuava ainda desperto quando me acordaram. Creio que ela nunca dorme. O nosso pequeno almoço consistiu num grande naco de bolo de fruta que o marquês levava no bolso. Porque razão alguém guardaria um enorme naco de bolo de fruta no bolso?»
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