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29 outubro 2007 

Mais perto de coisa nenhuma do que do que quer que seja (notas de viagem)

Por mais país que se percorra, Évora será sempre Évora...

À beira da cidade, um anúncio de saúde pública acaba com a seriedade do assunto: «Dificuldade em falar? Ligue 112».

No centro do Alvito, as ruas têm nome de coisa: Rua das Manhãs, Rua dos Lobos, Travessa dos Vidros, Travessa do Prior da Lampreia, Praça do Relógio...

Com bom tempo e tempo para olhar, a viagem entre Alvito, Cuba, Beja, Mértola, Minas de São Domingos, Serpa e Vidigueira é de uma beleza esmagadora.

Portas meias com o mercadinho de Mértola, o restaurante Migas é apertado mas atrai o apetite. Metros antes, o café Guadiana recebe de braços abertos numa esplanada que convida à preguiça.

O Viva Velha, na Vidigueira, vale bem a viagem: é, provavelmente, um dos melhores restaurantes do Alentejo - no menu, na garrafeira e na decoração.

Já o Bar Alentejano, em Montemor-o-novo, não é bar mas é, definitivamente, alentejano. Fora isso, poderia entrar no clube do anterior.

Se uma carta de vinhos fosse lista de Natal, a minha teria Altas quintas e Olhos de mocho para o desafio, um Vila dos Gamas aragonês para não ir a mais lado nenhum e um trincadeira ACB para fechar a conta. O resto é parra...
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B.I.

Coisas Breves

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