Mais perto de coisa nenhuma do que do que quer que seja (notas de viagem)
Por mais país que se percorra, Évora será sempre Évora...
À beira da cidade, um anúncio de saúde pública acaba com a seriedade do assunto: «Dificuldade em falar? Ligue 112».
No centro do Alvito, as ruas têm nome de coisa: Rua das Manhãs, Rua dos Lobos, Travessa dos Vidros, Travessa do Prior da Lampreia, Praça do Relógio...
Com bom tempo e tempo para olhar, a viagem entre Alvito, Cuba, Beja, Mértola, Minas de São Domingos, Serpa e Vidigueira é de uma beleza esmagadora.
Portas meias com o mercadinho de Mértola, o restaurante Migas é apertado mas atrai o apetite. Metros antes, o café Guadiana recebe de braços abertos numa esplanada que convida à preguiça.
O Viva Velha, na Vidigueira, vale bem a viagem: é, provavelmente, um dos melhores restaurantes do Alentejo - no menu, na garrafeira e na decoração.
Já o Bar Alentejano, em Montemor-o-novo, não é bar mas é, definitivamente, alentejano. Fora isso, poderia entrar no clube do anterior.
Se uma carta de vinhos fosse lista de Natal, a minha teria Altas quintas e Olhos de mocho para o desafio, um Vila dos Gamas aragonês para não ir a mais lado nenhum e um trincadeira ACB para fechar a conta. O resto é parra...
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À beira da cidade, um anúncio de saúde pública acaba com a seriedade do assunto: «Dificuldade em falar? Ligue 112».
No centro do Alvito, as ruas têm nome de coisa: Rua das Manhãs, Rua dos Lobos, Travessa dos Vidros, Travessa do Prior da Lampreia, Praça do Relógio...
Com bom tempo e tempo para olhar, a viagem entre Alvito, Cuba, Beja, Mértola, Minas de São Domingos, Serpa e Vidigueira é de uma beleza esmagadora.
Portas meias com o mercadinho de Mértola, o restaurante Migas é apertado mas atrai o apetite. Metros antes, o café Guadiana recebe de braços abertos numa esplanada que convida à preguiça.
O Viva Velha, na Vidigueira, vale bem a viagem: é, provavelmente, um dos melhores restaurantes do Alentejo - no menu, na garrafeira e na decoração.
Já o Bar Alentejano, em Montemor-o-novo, não é bar mas é, definitivamente, alentejano. Fora isso, poderia entrar no clube do anterior.
Se uma carta de vinhos fosse lista de Natal, a minha teria Altas quintas e Olhos de mocho para o desafio, um Vila dos Gamas aragonês para não ir a mais lado nenhum e um trincadeira ACB para fechar a conta. O resto é parra...
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Etiquetas: Notas de viagem