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10 janeiro 2008 

Breviário de fitas: crime e castigo?

Expiação, Joe Wright

«Dearest Cecilia, the story can resume. The one I had been planning on that evening walk. I can become again the man who once crossed the surrey park at dusk, in my best suit, swaggering on the promise of life. The man who, with the clarity of passion, made love to you in the library. The story can resume. I will return.»

Uma história que parecia ir no sentido do óbvio, mas que afinal... Uma realização que parecia ser apenas certinha, mas que afinal... Uma banda-sonora que parecia soar só ao que é suposto, mas que afinal... Que afinal, este não é mais uma xaropada brit à Merchant-Ivory, mas um romance tão épico e tão moderno, tão tocante e tão brutal. Que afinal, esta é uma história tão simples mas tão cheia de complexidades que merecia um filme assim, tão cheio de pequenas nuances e surpresas: a poderosa banda-sonora que parece nascer da história e sair das paredes, aquela inquietante e pungente cena na costa de Dunquerque filmada com uma só câmara, a curta mas avassaladora interpretação de Vanessa Redgrave (a culminar uma série de tão sóbrias presenças femininas) e aquele final... Aquele final... Que afinal, esta não é uma novela de mulherzinhas mas um soco no estômago capaz de comover o mais duro dos duros.
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B.I.

Coisas Breves

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