Quando a dor se transforma em arte (revista de postas)
«quem diria
que me vinha a tristeza pelo telefone assim numa sexta feira à tarde sem aviso de recepção sem despedida nem breve nem eira qual poeira. o abalo do desmancho do castelo de cartas de amor, de letras de inverno, de ovelhas pastor, do até já querido senhor. que não há-de durar sempre, nem o longe nem o repente e fico assim só entre a gente sem poder dizer a muito mais ninguém que a espera do lançamento fica adiada para o além. o arremesso esperado do livro, da sardinha, da letrinha adiantada ao bisponto, armada em riste riso rico ou triste efectivamente adjectivafirmadamente. foi-se na minha sexta-feira um pouco do meu substantivo colectivo. (...)»
(Lágrima escrita, ausência cantada, na kitschnet.)
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que me vinha a tristeza pelo telefone assim numa sexta feira à tarde sem aviso de recepção sem despedida nem breve nem eira qual poeira. o abalo do desmancho do castelo de cartas de amor, de letras de inverno, de ovelhas pastor, do até já querido senhor. que não há-de durar sempre, nem o longe nem o repente e fico assim só entre a gente sem poder dizer a muito mais ninguém que a espera do lançamento fica adiada para o além. o arremesso esperado do livro, da sardinha, da letrinha adiantada ao bisponto, armada em riste riso rico ou triste efectivamente adjectivafirmadamente. foi-se na minha sexta-feira um pouco do meu substantivo colectivo. (...)»
(Lágrima escrita, ausência cantada, na kitschnet.)
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Etiquetas: Postas