Breviário de fitas: o caminho das estrelas
«A philosopher once asked "Are we human because we gaze at the stars, or do we gaze at them because we are human?" Pointless, really... "Do the stars gaze back?" Now that's a question.»
Algures entre o conto de fadas, o épico de aventuras e a comédia bizarra, a adaptação da obra de Neil Gaiman ao cinema vive mais das estrelas do ecrã (e são tantas, senhor, são tantas) do que das estrelas da história. Mas tanto umas como outras parecem fugir ao controle do realizador de Layer cake e produtor de Snatch: umas porque brilham demais (cada uma à sua maneira, entre a caricatura e o duelo de egos), outras porque brilham menos do que deveriam. Ainda assim, o que se perde em fidelidade, ganha-se em entretenimento e humor, apesar de alguns efeitos especiais à Série B (o que não seria mau, se se assumisse a costela Série B da coisa) e de alguma falta de brilho. Não está mal, não senhor. Diverte, sim senhor. Vale a pena, pois vale... mas talvez ficasse mais bem servido às mãos de um Tim Burton ou de um Terry Gilliam.
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