Mala noche (notas de viagem)
À saída, o aeroporto de Lisboa parece um aeroporto a sério: apesar das mil e uma proibições, a segurança (privada) é eficiente e simpática.
À chegada, Madrid recebe duas manifestações: uma contra "la violencia del genero" e outra pelas vítimas do terrorismo, onde Zapatero, antes herói, é acusado de "traidor".
Na montra da gigantesca FNAC, um ecrã debita o Aviso Legal de um DVD em português.
Os DVDs são bem mais baratos que em Portugal. Os CDs não são mais caros mas são mais. O material informático, os telemóveis e acessórios e os produtos de alta tecnologia custam o mesmo que por cá.
Na Calle del Carmen, entre a FNAC e o El Corte Inglés, um grupo de músicos toca o Canon de Pachelbel. As gentes, de sacos carregados, abrandam o passo, ouvem e aplaudem.
Na Plaza del Callao, à porta do Starbucks, um grupo de ciganos toca When the saints go marchin' in. De repente, duas modelos desatam a posar por entre os acordes para um fotógrafo louco. As gentes, de café na mão, aplaudem - se bem que não se perceba se os músicos se as modelos...
Em cada esquina há um Starbucks e em frente um Vips (tabacaria-papelaria-livraria-discoteca-restaurante-loja de conveniência) onde é inevitável parar.
Ao domingo, o Museu do Prado é de entrada livre. E o Thyssen-Bornemisza também. E o Reina Sofia também. Ao domingo, os museus estão cheios de turistas e de madrilenos. À segunda-feira, os museus estão cheios de turistas e crianças atentas em empolgantes visitas de estudo.
Definitivamente, Picasso já nasceu génio e Dalí já nasceu louco.
Cada vez gosto mais de Juan Gris. Cada vez gosto menos de Juan Miró.
Ao vivo, as Pinturas Negras de Goya são assombrosas, hipnóticas e apaixonantes.
As ruas do centro de Madrid têm mais vida numa segunda-feira à noite que toda a baixa de Lisboa no fim-de-semana. Mas as iluminações de Natal madrilenas conseguem ser piores que as lisboetas.
Se joga o Real ou o Atlético, pára Madrid.
O interminável metro de Madrid não pára na Avenida de Portugal, mas tem paragens em Oporto, Parque Lisboa, Vista Alegre e Eugenia de Montijo.
A estação de comboios de Atocha tem um enorme jardim tropical lá dentro com um lago infestado de tartarugas.
O novo Terminal 4 do aeroporto de Madrid está separado dos velhos terminais 1, 2 e 3 por uma auto-estrada.
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À chegada, Madrid recebe duas manifestações: uma contra "la violencia del genero" e outra pelas vítimas do terrorismo, onde Zapatero, antes herói, é acusado de "traidor".
Na montra da gigantesca FNAC, um ecrã debita o Aviso Legal de um DVD em português.
Os DVDs são bem mais baratos que em Portugal. Os CDs não são mais caros mas são mais. O material informático, os telemóveis e acessórios e os produtos de alta tecnologia custam o mesmo que por cá.
Na Calle del Carmen, entre a FNAC e o El Corte Inglés, um grupo de músicos toca o Canon de Pachelbel. As gentes, de sacos carregados, abrandam o passo, ouvem e aplaudem.
Na Plaza del Callao, à porta do Starbucks, um grupo de ciganos toca When the saints go marchin' in. De repente, duas modelos desatam a posar por entre os acordes para um fotógrafo louco. As gentes, de café na mão, aplaudem - se bem que não se perceba se os músicos se as modelos...
Em cada esquina há um Starbucks e em frente um Vips (tabacaria-papelaria-livraria-discoteca-restaurante-loja de conveniência) onde é inevitável parar.
Ao domingo, o Museu do Prado é de entrada livre. E o Thyssen-Bornemisza também. E o Reina Sofia também. Ao domingo, os museus estão cheios de turistas e de madrilenos. À segunda-feira, os museus estão cheios de turistas e crianças atentas em empolgantes visitas de estudo.
Definitivamente, Picasso já nasceu génio e Dalí já nasceu louco.
Cada vez gosto mais de Juan Gris. Cada vez gosto menos de Juan Miró.
Ao vivo, as Pinturas Negras de Goya são assombrosas, hipnóticas e apaixonantes.
As ruas do centro de Madrid têm mais vida numa segunda-feira à noite que toda a baixa de Lisboa no fim-de-semana. Mas as iluminações de Natal madrilenas conseguem ser piores que as lisboetas.
Se joga o Real ou o Atlético, pára Madrid.
O interminável metro de Madrid não pára na Avenida de Portugal, mas tem paragens em Oporto, Parque Lisboa, Vista Alegre e Eugenia de Montijo.
A estação de comboios de Atocha tem um enorme jardim tropical lá dentro com um lago infestado de tartarugas.
O novo Terminal 4 do aeroporto de Madrid está separado dos velhos terminais 1, 2 e 3 por uma auto-estrada.
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Etiquetas: Notas de viagem