31 dezembro 2008 

2008: Year in review

 

2008: One year in 40 seconds

 

2008: Viva la pop

30 dezembro 2008 

É impressão minha...

...ou este ano os anúncios de champanhe são todos iguais?

 

Que desassossego

Diz que as 10 personalidades mais procuradas na Internet pelos portugueses em 2008 foram Luciana Abreu, Nereida Gallardo, Amy Winehouse, Ana Malhoa, Soraia Chaves, Jessica Alba, Diana Chaves, Fernando Pessoa, Carla Matadinho e Paris Hilton. Curioso: não sabia que havia uma gaja boa de mamas grandes que se despiu para uma revista masculina chamada Fernando Pessoa...

28 dezembro 2008 

Realidade Wiirtual

Em casa de casal amigo há um universo paralelo, onde o meu alter-ego (um gigante de carapinha, bigode à chinês e óculos de sol à anos 70) é campeão de bowling, nada mau no golf, um pouco azarado no ténis e um azelha no boxe. E ainda hoje não faz ideia do que seja um home run.

27 dezembro 2008 

Breviário de leituras: The death of Captain America

The death of Captain America, Ed Brubaker, Steve Epting and Mike Perkins

«Finally, March 7th came and we had succeeded in taking the world by susprise! I hadn't even left the house for work that morning when my father called and I knew that this was going to be far bigger than any of us had originally thought. When dealing with mainstream stories, I never tell my dad what we are doing. If a mortgage banker in Nashville, TN, hears about something related to Marvel comics, then I know we've tapped the mainstream. He called, groggy from just waking up, and said "I can't believe you did it. How could you kill Captain America?"»
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Adenda a RIP

Primeiro, o Garganta Funda e a Bettie Page. Agora, Harold Pinter e a Catwoman. Robin diria Holy Christmas, Batman!

24 dezembro 2008 

Breviário de leituras: Boas notícias, más notícias

Boas notícias, más notícias; David Wolstencroft

«- Ouça, parceiro. Você está a roubar a casa errada na altura errada, é só o que lhe quero dizer.
- Se voltas a abrir o bico…
Na realidade, aquilo foi a última coisa que Kieran disse nessa noite. Estivera a observar a casa imersa em trevas durante muitas horas e decidira que podia aumentar o seu pecúlio com um mínimo de risco perto da alvorada. Uma vez fanara uma televisão limitando-se a entrar atrás de uns meninos finos que andavam a mudar as suas tralhas para uma residência partilhada. A zona estava a ficar assim. Expulsos de áreas verdadeiramente caras, como Notting Hill, eles emigravam para ali com os seus televisores de ecrã planos e aparelhagens de som Nakamichi, óculos de aros negros e penteados revoltos que custavam uma nota gorda. Tinham ficado tão aparvalhados com a lata dele – entrar, agarrar, pisgar-se, obrigadinho – que nem disseram uma palavra quando ele saiu. Educados, percebem. É o que se aprende nas escolas finas. É o que faz este país grande.»
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22 dezembro 2008 

झुकना बाघ छिपे अजगर (fitas para '09 #3)

Chandni Chowk to China

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If chins could kill (fitas para '09 #2)

My name is Bruce

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Nous aurons toujours Paris... (fitas para '09 #1)

Paris by night of the living dead

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21 dezembro 2008 

RIP

Estranha coincidência: numa questão de dias, morreram Bettie Page e o Garganta Funda...

 

Words from the wise (6)

«In the real world, God is a man. That's why he doesn't really listen and never phones back.»

(Jo Brand)

 

Música sem filme

Sala cheia. Público ansioso. Músicos competentes. Repertório apetecível. Apesar de algumas suites menos interessantes e de alguns clássicos a menos, foi uma bonita sessão, sim senhor. Só o moço que passou a noite toda a brincar com os focos, histéricos, de um lado para o outro, é que se dispensava. Isso e a longa, tão longa, ovação - note-se que, sim, os senhores mereceram a ovação, mas quando os aplausos começam a cansar e as vénias atingem o limite do embaraço (como quem diz, a medo, pronto já não temos mais músicas para tocar!), é sinal de que está na hora de parar, certo? Enfim, que para o ano haja mais.
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19 dezembro 2008 

Breviário de fitas: A mighty heart

A troca, Clint Eastwood

«Why should we be looking for someone we've already found?»

Bizarro. É o mínimo que se pode dizer da história de Christine Collins. Não pela história em si - demasiado cruel para poder ser verdadeira - mas pelo facto de ser uma história... verdadeira. E tão mais bizarra se torna esta história quando sublinhada pela delicadeza da realização de Clint Eastwood e pela sua tocante banda-sonora (em ambos os casos, o duro dos duros expõe, mais uma vez, o seu coração mole), pela subtileza do argumento de J. Michael Straczynski (tão longe e tão perto de Babylon 5) e pelo caos calmo que é a interpretação de Angelina Jolie. Mas a verdade é que - por entre a história de uma mãe dos anos 20 cujo filho desaparece e que, meses mais tarde, recebe de volta um filho que, afinal, não é o seu - está a génese de todo o cinema do homem que foi Dirty Harry: a luta de uma pobre alma que não quer ser herói de coisa nenhuma contra a injustiça dos Homens Grandes. E se, às vezes, entre momentos de verdadeira génio, a realização resvala para um certo classicismo melodramático, talvez seja apenas para nos devolver à realidade de uma história demasiado bizarra, demasiado cruel, para ser verdade. E no entanto...
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According to plan

Era um dia de folga tão bem planeado. Levantava-se cedo. Via um filme pela manhã. Pela hora de almoço, o programa costumeiro (que nem a folga impedia), mais um outro programinha, para não estragar o fim-de-semana. Um café alegre com amigos pela tarde e uma ronda pelas montras à procura d'A Prenda. À noite, enfim, fosse o que viesse.

Era um dia tão bem planeado. E ao invés, tudo para o boneco. Sim, levantou-se cedo. Sim, viu um belo filme pela manhã. Sim... Não, que a partir daí, tudo o que havia para correr mal, mal correu. O programa costumeiro (precedido de surpresa em forma de embrulho, quando tudo ainda parecia seguir o plano) transformou-se num inferno longe dos dias normais, aquecido a fervores de posso-e-mando, seguido de uma inesperada (mas, felizmente, bem temperada) reunião a meio da tarde, que adiou para quando pudesse ser o outro programinha para não estragar o fim-de-semana (já lá vamos). O café alegre com amigos deu em tardias imperiais de afogar mágoas maldizentes. E para o final do dia, mais princípio da noite, sem dinheiro nem gasóleo nem tempo nem paciência (tudo perdido numa hora perdida entre Campo de Ourique e Chelas), lá se cumpriu o tal outro programinha para não estragar o fim-de-semana (já cá estamos) feito programinha de estragar folga. A Prenda, falta A Prenda! Pois, a esta hora, que fique A Prenda para amanhã...

Estragada a folga e o humor, há que reabastecer no sítio do costume, que para o jantar não há comer. Compensa-se o descontentamento com uma caixa de bolinhos, ainda quentes, acabados de sair... e que não duram nem até à porta, que, já pagos e ensacados, espalham-se corridios pelo chão... E nem na bomba a noite melhora, que, a esta hora, já as mangueiras estão fora de serviço! Siga em ponto morto até à casa de partida.

Era um dia de folga tão bem planeado, não era? Raistaparta!

 

Breviário de fitas: a guerra dos mundos

O dia em que a Terra parou, Scott Derrickson

«If the Earth dies, you die. If you die, the Earth survives.»

Mais do que um remake, esta nova versão do clássico de 1951 é um autêntico reboot - do filme original de Robert Wise e do histórico argumento de Edmund H. North pouco resta para lá do conceito e das personagens. Klaatu tem agora a cara inexpressiva de Keanu Reeves, Gort é um gigante digitalizado e a mensagem pacifista foi trocada pela urgência ambientalista. E não só porque o ambiente é a questão do momento, mas porque as regras de Hollywood ditam que qualquer blockbuster que se preze (i.e. que queira fazer dinheiro) precisa de umas quantas explosões - e sendo assim, das duas uma: ou há mensagem anti-violência, ou há explosões... Explosões e product placement - muito product placement (há muito tempo que não se viam tantos grandes planos descarados e inconsequentes de certas marcas). O que fica é apenas um pouco interessante manifesto ambientalista em tons de sci-fi apocalíptico que, infelizmente, não faz justiça ao título que tem. Talvez nas mãos de outro realizador - um que não se limitasse a ver o filme passar - a coisa pudesse ter tido outro impacto...
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15 dezembro 2008 

Breviário de fitas: The hitchhiker's guide to the 80s

Filho de Ranbow - um novo herói, Garth Jennings

«- Son of Rambow...
- Yes, Colonel Trautman?
- This has been my best day ever.
»

Antes de mais, clarifiquem-se as dúvidas: este Filho de Rambow não é uma comédia gozona à Scary Movie nem uma pseudo-sequela de série B. Mas também não é propriamente um tributo ao First Blood de Stallone... É, sobretudo, um enternecedor tributo à infância, ao cinema e aos anos 80. É por isso que, na história de Will Proudfoot e Lee Carter, pode rever-se toda uma geração de trintões - e, decerto, os próprios Hammer & Tongs (serão eles Proudfoot & Carter?). Mais próximo dos Milhões de Danny Boyle do que do universo de À Boleia Pela Galáxia (a primeira aventura da dupla Hammer & Tongs no cinema, depois de anos atrás dos Blur e dos Pulp e dos REM e...), este filho adoptivo de Rambo pode ainda gabar-se de provar que é possível descobrir belas histórias nos mais brutais filmes de acção.
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14 dezembro 2008 

Un! Deux! Trois! Dis...

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No livro que eu não li / no filme que eu não vi / na canção que eu não escrevi...

O que me intriga não é que ainda ninguém tenha percebido que a dos Per7ume é igual à da Alanis. O que me intriga não é que a imprensa ainda não tenha pegado na história como pegou na do Tony Carreira ou na dos Coldplay. O que me intriga é que os rapazes continuam a andar para aí a viver às custas de uma canção que não é deles e que o Chico Fininho se deixe levar no enredo...

13 dezembro 2008 

Words from the wise (5)

«What we call maturity is when you start giving less of a shit about things you used to get hung up on.»

(David Pajo)

11 dezembro 2008 

Ontem, Portugal; hoje, o Céu e a Terra

Mais um velho amigo, mais um livro novo: depois do João e do Rui, hoje é o dia do Zé! Não é jactância, é orgulho...

Do Céu para a Terra, da Terra para o Céu
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Qual Watchmen, qual Inglorious Bastards, qual Star Trek, qual Public Enemies, qual Avatar, qual Shutter Island... o filme mais esperado de 2009 é:

Lesbian vampire killers

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Ao terceiro sinal...

Sexta-feira, esquece-se do microfone aberto e adormece durante a emissão. Terça-feira, agita a garrafa que acabou de abrir e entorna sumo de pêssego por cima da mesa, da roupa e do colega do lado. Quarta-feira, engana-se no aniversariante e dá os parabéns ao amigo errado... Será que a senilidade começa aos 30s?

07 dezembro 2008 

Breviário de leituras: 12 erros que mudaram Portugal

12 erros que mudaram Portugal, João Vasco Almeida & Rui F. Baptista

«Criar um hino para um país não foi, nem de perto nem de longe, a intenção de Keil do Amaral nem de Lopes de Mendonça. A ideia era tão simples como a de criar uma cantiga para apoiar a selecção nacional de futebol, mas depois, por motivos que escapariam aos autores, a musiqueta acabou cantada nas bocas do Estado. Imagine o leitor, por exemplo, que um golpe de Estado tinha feito da música de Nelly Furtado Como Uma Força o hino de Portugal para o século XXI e a cada 25 de Abril o Presidente e o primeiro-ministro cantariam, em uníssono, na Assembleia, os belos versos "Como uma força / como uma força / que ninguém pode parar..."».
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«A little bit of History repeating»

Em tempos, estes seriam dias de festa. Agora, é como se fosse só mais um fim-de-semana...

05 dezembro 2008 

Um cavaquinho americano em Paris

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03 dezembro 2008 

Ladyhawke, Os Pontos Negros, Santogold, El Perro del Mar, Caravan Palace: o South by Southwest em Lisboa...

...e eu aqui, preso a planos e mapas e dalets!

 

Have yourself a merry little duel

A Christmas Duel

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Às vezes...

...é nas piores canções que encontramos as melhores palavras, aquelas que melhor dizem o que queremos dizer quando não encontramos palavras.

 

Rock paintings from Japan...

ロック画報 15

...ou o mais ilegível, anónimo, absurdo, poderoso, vibrante e incompreensível pós-blues-rock japonês! Na volta do correio, segue um arigato do tamanho da distância.

02 dezembro 2008 

Das lendas de D. Reininho: para perguntas assim, respostas assado

A pergunta do costume: «Então, quando é que sai o próximo disco?»
A resposta do Reininho: «Porquê, não estás satisfeito com este?»

 

And the student tries to become the teacher

É preciso começar a dar aulas a colegas para perceber o difícil que é dar aulas. É preciso passar para lá dos 30 para perceber o trabalho que lhes dava há 15. Agora percebo...

01 dezembro 2008 

Depois de Shark Attack, Shark Attack 2 e Shark Attack 3... depois de Shark Zone, Shark Frenzy e Raging Sharks, eis...

Sharks in Venice

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Partido do Campo Pequeno

Não sei se isto será coisa minha, mas achei irónico ver os comunistas portugueses reunidos numa praça de touros transformada em centro comercial.

 

Motown 50

Tudo muito bonito, mas... afinal de contas, onde é que está o Rockwell? E o Super Freak?

 

É p'ró menino e... enfim, é p'ró menino...

É o calendário do Advento, versão anime!

B.I.

Coisas Breves

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