Como é que isto me passou ao lado?
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30 abril 2007
29 abril 2007
Um poeminha para acalmar a tosse
BALADA
Esta é a balada do Surfista Dourado
que com a prancha emborcada e sentado no chão
ainda ontem, na praia, pensou desolado:
a vida continua depois do verão...
Este ano o seu pai já lançou um ultimato.
Vai acabar esta sopa, este doce far niente.
"Vais ter que escolher, senão eu te mato:
ou voltar a estudar ou pegar no batente".
E diante deste futuro hediondo
ele teve uma idéia de engenheiro da NASA.
Ora, pensou, o mundo ainda é redondo.
e há mais de um jeito de voltar para casa.
E correu para o mar, e nadou para o Oriente
e aos gritos de "Volta! Maluco! Pirado!
Tens que vir pra Porto Alegre com a gente!"
Respondeu "chego lá, algum dia, e pelo outro lado!"
(Luis Fernando Veríssimo)
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Esta é a balada do Surfista Dourado
que com a prancha emborcada e sentado no chão
ainda ontem, na praia, pensou desolado:
a vida continua depois do verão...
Este ano o seu pai já lançou um ultimato.
Vai acabar esta sopa, este doce far niente.
"Vais ter que escolher, senão eu te mato:
ou voltar a estudar ou pegar no batente".
E diante deste futuro hediondo
ele teve uma idéia de engenheiro da NASA.
Ora, pensou, o mundo ainda é redondo.
e há mais de um jeito de voltar para casa.
E correu para o mar, e nadou para o Oriente
e aos gritos de "Volta! Maluco! Pirado!
Tens que vir pra Porto Alegre com a gente!"
Respondeu "chego lá, algum dia, e pelo outro lado!"
(Luis Fernando Veríssimo)
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Etiquetas: Poeminhas
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Dear Sir,
«Thank you for your latest submission to the Institute, labeled "211-D, layer seven, next to the clothesline post. Hominid skull." We have given this specimen a careful and detailed examination, and regret to inform you that we disagree with your theory that it represents "conclusive proof of the presence of Early Man in Charleston County two million years ago." Rather, it appears that what you have found is the head of a Barbie doll, of the variety one of our staff, who has small children, believes to be the "Malibu Barbie".»
(Carta encontrada nos arquivos do Smithsonian Institute, em Washington.)
(Carta encontrada nos arquivos do Smithsonian Institute, em Washington.)
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28 abril 2007
27 abril 2007
Um poeminha nocturno ao som de John Coltrane*
NOITE
não são meus olhos
que procuram estrelas
no infinito espaço
são meus lábios
para dizer-lhes
meus versos precários
(José Marins)
[ * ]
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não são meus olhos
que procuram estrelas
no infinito espaço
são meus lábios
para dizer-lhes
meus versos precários
(José Marins)
[ * ]
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Etiquetas: Poeminhas
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26 abril 2007
De bestial a besta
Diz que a inscrição de Carmona Rodrigues no mui restrito Clube dos Presidentes de Câmara Arguidos foi aceite. Parabéns, Sr. Presidente!
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25 abril 2007
Um poeminha em jeito de comentário mundano
NEWS ITEM
Men seldom make passes
At girls who wear glasses.
(Dorothy Parker)
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Men seldom make passes
At girls who wear glasses.
(Dorothy Parker)
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Etiquetas: Poeminhas
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Breviário de fitas: veneno en la piel
«Uncle Ben wouldn't want us living with revenge in our hearts, it's like a poison. It can take you over and turn us into something ugly.»
Três foi o número que Raimi fez. À terceira, três vilões, três desafios e quase três horas de filme (não são, são duas e pouco, mas há ali uma altura em que parece mesmo que chega às três...) para fechar o ciclo. Um vilão feito de areia que é mau mas podia ser bom. Um vilão que já era inimigo antes de ser vilão. Um vilão que era amigo antes de ser inimigo. Um romance que começa bem e vai mal. A outra que começa pendurada e deixa pendurada a legítima. Uma nhanha negra que é veneno nas veias e se transforma em licra atlética... Não soa a areia demais para uma camioneta só? Pois.
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Etiquetas: Fitas
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World wide web (notas de viagem)
Por mais que a coisa seja já usual, ainda é agradável olhar para a montra de uma grande cadeia espanhola de lojas no centro de Madrid e ver, em destaque, The Gift e José Saramago.
Por mais que a coisa seja lá usual, é estranho - para não dizer absurdo - ir a Madrid fazer entrevistas a artistas norte-americanos e ter que levar com o tradutor: os jornalistas espanhóis podem até saber falar inglês, mas não o falam nem com os ditos artistas norte-americanos. Resumindo: em entrevista de grupo (uma dúzia de espanhóis e dois ou três portugueses), perde-se metade do tempo com a tradução.
Por mais que a coisa não seja já inédita, sabe bem ouvir um actor norte-americano lembrar o avô português (e de caminho, dizer a um certo espanhol que passou a tarde toda de nariz ao alto que o apelido dele - deles - não é espanhol, é português)...
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Por mais que a coisa seja lá usual, é estranho - para não dizer absurdo - ir a Madrid fazer entrevistas a artistas norte-americanos e ter que levar com o tradutor: os jornalistas espanhóis podem até saber falar inglês, mas não o falam nem com os ditos artistas norte-americanos. Resumindo: em entrevista de grupo (uma dúzia de espanhóis e dois ou três portugueses), perde-se metade do tempo com a tradução.
Por mais que a coisa não seja já inédita, sabe bem ouvir um actor norte-americano lembrar o avô português (e de caminho, dizer a um certo espanhol que passou a tarde toda de nariz ao alto que o apelido dele - deles - não é espanhol, é português)...
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Etiquetas: Notas de viagem
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World wide web
Apesar da gripe, o 25 de Abril, este ano, é em Madrid. Com a namorada do Homem-aranha.
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24 abril 2007
20 abril 2007
Breviário de fitas: «it's not the hunt that I live for, it's the running free»
«- What's the city taught you?
- That the werewolf stories have gotten it all wrong. In the loup garoux legend, they're not cursed, their blessed. Like the moon turning them into wolves, that's all how it's twisted later. The loup garoux can change whenever they want. It's - it's, uh... mind over matter. Transcendence. You know, they believe they will change, and in that moment they do. Can you imagine that? From a man to a wolf.
- Sounds beautiful.»
Uma estreia discreta demais (alguém deu por ela?). Um aviso ameaçador («é pá, isso parece ser mesmo muito mau»). Um trailer mesmo muito mau... E no entanto, seja o nome bizarro ou a bela protagonista, algo atrai em Sangue e chocolate. E ainda bem, porque aquilo que parecia ser mais um agoniante filme sobre lobisomens acaba por ser uma obra simpática, uma agradável variação ao modelo boy-meets-girl-mas-girl-é-lobisomem, que vive mais das velhas lendas dos loup garoux do que dos modernos contos de terror. Mas o que seduz definitivamente no filme de Katja von Garnier é a forma diferente de mostrar a transformação de homem em lobo: não como algo doloroso, demorado e destrutivo, mas como algo de belo, natural e luminoso. Isso e Agnes Bruckner...
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Etiquetas: Fitas
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O ser humano é um bicho (ouvido de passagem)
À saída do filme, um casal de jovens encarregados de limpeza do cinema debatia:
«- Mas o ser humano é um bicho!
- 'Tá bem, mas não é um animal, como parece no filme...
- Pois não, mas o Homem tem alguma coisa de animalesco, de besta. Toda a gente tem um lado negro, um génio mau. Por isso é que gostamos tanto de histórias de vampiros e lobisomens.
- E de filmes para rir...»
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«- Mas o ser humano é um bicho!
- 'Tá bem, mas não é um animal, como parece no filme...
- Pois não, mas o Homem tem alguma coisa de animalesco, de besta. Toda a gente tem um lado negro, um génio mau. Por isso é que gostamos tanto de histórias de vampiros e lobisomens.
- E de filmes para rir...»
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Quem não deve, não foge
«(...) “a coberto de longas decepções”, Pinto da Costa “planeia ir viver para longe, mal se veja livre do Apito Dourado”, abandonando também a presidência do FC Porto.»
A expressão-chave é «mal se veja livre do Apito Dourado». Resta saber em que condições...
A expressão-chave é «mal se veja livre do Apito Dourado». Resta saber em que condições...
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18 abril 2007
Ui
Prometiam ser bombásticas! Explosivas! Enfim, quentes. Pronto, mornas. Assim meio à temperatura natural. Ok, frias... Afinal, pfff.
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Feira da ladra
A semana passada foi uma conhecida banda brasilenga, hoje foi um promissor músico anglicano. Todos ficaram sem bagagem na chegada a Portugal. Perderam a roupa, o material e a paciência. E ainda assim, passearam-se de sorriso nos lábios... Mas que raio se passa neste país, onde já nem um artista pode vir trabalhar descansado?
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Quinta das celebridades
Só uma dúvida: quem raios é o Mário Esteves a que o Correio da Manhã dá duas páginas por ter espatifado um Porsche?
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O rei vai news
RTP-N, 11 da manhã: em directo do novo Hospital da Luz, em Lisboa, o presidente da Junta de Freguesia de Carnide revela que o ministro recebeu os manifestantes, reuniu com eles e prometeu resolver o assunto em breve. Em directo, o presidente da Junta de Carnide elogia os manifestantes e o ministro e anuncia que o povo, ordeiro, vai desmobilizar, uma vez que a petição está entregue e a situação encaminhada.
SIC, duas horas depois: em reportagem gravada, mostram-se os manifestantes, dá-se voz à contestação, ouvem-se as palavras de ordem, as queixas, a falta que faz o centro de saúde... E em nenhum momento se diz que a manifestação já acabou, que o ministro recebeu os manifestantes, que tudo está bem quando promete acabar bem.
SIC, duas horas depois: em reportagem gravada, mostram-se os manifestantes, dá-se voz à contestação, ouvem-se as palavras de ordem, as queixas, a falta que faz o centro de saúde... E em nenhum momento se diz que a manifestação já acabou, que o ministro recebeu os manifestantes, que tudo está bem quando promete acabar bem.
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17 abril 2007
Aos amores (revista de postas)
«Aos rapazes II
Se resolverem mandar SMS's, não abreviem demasiado. Nenhuma mulher gosta de perceber que não vale os cêntimos da segunda mensagem.»
(Luna, Crónicas das horas perdidas)
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Se resolverem mandar SMS's, não abreviem demasiado. Nenhuma mulher gosta de perceber que não vale os cêntimos da segunda mensagem.»
(Luna, Crónicas das horas perdidas)
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Dou-te um doce em troca de um beijo salgado
«(...) um bocado de chocolate a derreter-se na boca tem um efeito estimulante mais forte, e também mais duradouro, no cérebro e no ritmo cardíaco, do que um beijo apaixonado.»
Ou seja, contra um bom chocolate, nada a fazer, é isso?
Ou seja, contra um bom chocolate, nada a fazer, é isso?
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Do equilíbrio universal
Há dias em que nada se passa. Há outros em que tudo acontece. Raios.
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Um poeminha insano em loop (ouvido na noite)
Lá dá,
cá nã dá.
Então lá dá,
cá é que nã dá.
Lá dá.
Cá nã dá.
Ond'é que dá?
No Canadá.
Lá está!
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cá nã dá.
Então lá dá,
cá é que nã dá.
Lá dá.
Cá nã dá.
Ond'é que dá?
No Canadá.
Lá está!
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Etiquetas: Ouvido na rua, Poeminhas
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16 abril 2007
Um poeminha em forma de haiku brasileiro
o seu
olhar melhora
o meu
(Arnaldo Antunes, 2 ou + corpos no mesmo espaço)
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olhar melhora
o meu
(Arnaldo Antunes, 2 ou + corpos no mesmo espaço)
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Etiquetas: Poeminhas
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Pastelaria do dia
14 de Fevereiro: dia dos namorados. 14 de Março: Steak and blowjob day. 14 de Abril: Cake and cunnilingus day... Raios que foi anteontem e eu nem um bolinho!
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14 abril 2007
13 abril 2007
Qué nái évit láique déte? Iú gárit láique déte (ouvido na telefonia)
Diálogo automático entre dois alegados profissionais da rádio ao som de Pharrell:
«- Posso tê-lo como isso?
- Tu tem-lo como isso!
- Posso tê-lo como isso?
- Tu tem-lo como isso!»
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«- Posso tê-lo como isso?
- Tu tem-lo como isso!
- Posso tê-lo como isso?
- Tu tem-lo como isso!»
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Etiquetas: Ouvido na rua
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Correio da manha (3)
Ainda assim, sempre vai dando gosto folhear o CM. É que, diariamente, é jornal para provocar pequenas alegrias. Basta começar pelo fim que, ao cabo de uma ou duas páginas, lá está, todo o santo dia, uma bela moça bem mais que meio despida para distrair os olhos. Lá está ela, hoje, à página 48... Ao menos nisso não falha.
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Correio da manha (2)
Diz o CM de hoje, na página 48:
«Antena 3
Eleição para o melhor espanhol
A Antena 3 emitirá antes do Verão, em horário nobre, um programa em que os telespectadores poderão eleger o melhor espanhol dos últimos tempos.»
Com todo o respeito que tenho pelos muitos bons profissionais que lá trabalham, como é que é possível que numa peça destas não se identifique a Antena 3 a que se referem? Será que ninguém se lembrou que há uma Antena 3 em Portugal? Ou ninguém acha importante a diferença entre a Antena 3 portuguesa e a Antena 3 espanhola? Posso estar enganado, mas ainda acho que a Antena 3 portuguesa é capaz de ter mais audiência em Portugal do que a Antena 3 espanhola. E de, apesar de tudo, ser mais conhecida. E um bocadinho mais relevante...
«Antena 3
Eleição para o melhor espanhol
A Antena 3 emitirá antes do Verão, em horário nobre, um programa em que os telespectadores poderão eleger o melhor espanhol dos últimos tempos.»
Com todo o respeito que tenho pelos muitos bons profissionais que lá trabalham, como é que é possível que numa peça destas não se identifique a Antena 3 a que se referem? Será que ninguém se lembrou que há uma Antena 3 em Portugal? Ou ninguém acha importante a diferença entre a Antena 3 portuguesa e a Antena 3 espanhola? Posso estar enganado, mas ainda acho que a Antena 3 portuguesa é capaz de ter mais audiência em Portugal do que a Antena 3 espanhola. E de, apesar de tudo, ser mais conhecida. E um bocadinho mais relevante...
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Correio da manha (1)
Será impressão minha ou a nova revista de televisão do novo Diário de Notícias é igualzinha, igualzinha, mas igualzinha mesmo, à revista de televisão do Correio da Manhã?
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Flur up comedy
«agora:
a buddha machine foi mostrada
no novo talk show de merche romero,
no passado sábado de manhã,
e rapidamente despachada
com um comentário de joaquim monchique:
"o meu ipod tem música melhor".
é assim a vida.»
a buddha machine foi mostrada
no novo talk show de merche romero,
no passado sábado de manhã,
e rapidamente despachada
com um comentário de joaquim monchique:
"o meu ipod tem música melhor".
é assim a vida.»
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Professores e engenheiros
Peço desculpa, mas o Carlos Queiroz não é aquele a quem meio mundo se refere como Professor? Então o que é que ele faz numa campanha institucional na qual se apregoa «este é o Carlos Queiroz que não acabou os estudos»? Ou também é só professor técnico com diploma emitido a um domingo?
ADENDA: Dizia aqui há atrasado que já só faltava uma versão do cartaz com José Sócrates e o pregão «Este é o José Sócrates que não acabou os estudos». Dizia. Mas já existe. Veio de arrastão!
ADENDA: Dizia aqui há atrasado que já só faltava uma versão do cartaz com José Sócrates e o pregão «Este é o José Sócrates que não acabou os estudos». Dizia. Mas já existe. Veio de arrastão!
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Rematar com o pé que está mais à mão
Diz o diário que George Best «jogava bem com os dois pés». É que quando corria ao pé coxinho jogava muito mal.
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Rent-a-polémica
Depois do rent a killer, do rent a negro, do rent a midget, do rent a german e do rent a husband, é contra o rent a wife que certas e determinadas alminhas se andam a insurgir?
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iSurvivor
Um dia alguém me há-de explicar o que é se passou aqui... mas passei a última meia-hora da minha vida a enviar mails e mails e mais mails para um e-mail desconhecido por causa de um jogo virtual de um site de uma comunidade online... é pá, não percebi nada! Mas que foi divertido, lá isso foi.
Posto isto, quem é que ganhou?
Posto isto, quem é que ganhou?
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12 abril 2007
Um velho poeminha para um velho amigo*
DO NOT GO GENTLE INTO THAT GOOD NIGHT
Do not go gentle into that good night,
Old age should burn and rave at close of day;
Rage, rage against the dying of the light.
Though wise men at their end know dark is right,
Because their words had forked no lightning they
Do not go gentle into that good night.
Good men, the last wave by, crying how bright
Their frail deeds might have danced in a green bay,
Rage, rage against the dying of the light.
Wild men who caught and sang the sun in flight,
And learn, too late, they grieved it on its way,
Do not go gentle into that good night.
Grave men, near death, who see with blinding sight
Blind eyes could blaze like meteors and be gay,
Rage, rage against the dying of the light.
And you, my father, there on the sad height,
Curse, bless, me now with your fierce tears, I pray.
Do not go gentle into that good night.
Rage, rage against the dying of the light.
(Dylan Thomas)
[* E um saravá e um copo de tinto, que é como quem diz "Parabéns, pá!"]
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Do not go gentle into that good night,
Old age should burn and rave at close of day;
Rage, rage against the dying of the light.
Though wise men at their end know dark is right,
Because their words had forked no lightning they
Do not go gentle into that good night.
Good men, the last wave by, crying how bright
Their frail deeds might have danced in a green bay,
Rage, rage against the dying of the light.
Wild men who caught and sang the sun in flight,
And learn, too late, they grieved it on its way,
Do not go gentle into that good night.
Grave men, near death, who see with blinding sight
Blind eyes could blaze like meteors and be gay,
Rage, rage against the dying of the light.
And you, my father, there on the sad height,
Curse, bless, me now with your fierce tears, I pray.
Do not go gentle into that good night.
Rage, rage against the dying of the light.
(Dylan Thomas)
[* E um saravá e um copo de tinto, que é como quem diz "Parabéns, pá!"]
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O julgamento de Sócrates: mais pontos de vista (revista de postas)
«Lamentável porque durante todo o tempo José Sócrates o que fez foi contestar notícias publicadas em jornais, referindo-as várias vezes como insinuações, isto é, a culpa é da blogosfera mas o primeiro-ministro contestou as insinuações que atribuiu aos jornais.»
«(...) e se existir por aí uma tentativa de destruição de carácter do PM a culpada é, claro está (segundo Sócrates), a blogosfera. Tudo por causa dum pingarelho ou outro que à falta de melhor projecto de vida se dedicam obsessivamente à espionagem blogosférica.»
«o mundo não é pequeno mas é simples:
blogosfera = boatos = jornalistas»
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«(...) e se existir por aí uma tentativa de destruição de carácter do PM a culpada é, claro está (segundo Sócrates), a blogosfera. Tudo por causa dum pingarelho ou outro que à falta de melhor projecto de vida se dedicam obsessivamente à espionagem blogosférica.»
«o mundo não é pequeno mas é simples:
blogosfera = boatos = jornalistas»
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O julgamento de Sócrates: pontos de vista (revista de postas)
«A entrevista de José Sócrates podia ter sido dada antes. Apenas sobre a questão da licenciatura, foi convincente. Foi um conjunto de explicações razoáveis»; «Sobre todas as outras matérias continuamos como antes. O que o discurso de Sócrates instituiu, com esta entrevista, foi a normalidade do estado de coisas.»
«Se não houver nada de novo, José Sócrates encerrou o assunto da sua licenciatura num dos pontos: mesmo demasiado empertigado e com excesso de indignação perante "insinuações", Sócrates, no essencial, afastou a suspeita de que tenha procurado favorecimento da UnI e matou quase todos as dúvidas processuais que estavam em cima da mesa. (...) As perguntas não foram muitas nem especialmente preparadas. Por isso, algumas dúvidas não processuais mantêm-se. E uma certeza: Sócrates não disse sempre a verdade sobre os seus dados profissionais e académicos para biografias oficiais. E não pareceu que o erro fosse alheio à sua vontade. Sempre foi uma matéria politicamente menos relevante. Pelo menos para mim. Mas é um sinal de pouco rigor. Não chega para uma crise política, mas faz mal à imagem de Sócrates. E Sócrates depende muito da sua imagem.»
«As perguntas colocadas a José Sócrates, por dois jornalistas da RTP1, serviram apenas um único propósito: a defesa do Primeiro Ministro. Disse o que quis, sem contradita, sem contestação e sem qualquer brilho argumentativo que ajudasse a esclarecer a verdade já conhecida. Se não foi um frete, andou lá perto.»
«Esteve calmo e convincente face a dois jornalistas que não estavam ali para fazer o frete. Mostrou que gostava daquilo. Não haveria provavelmente ninguém que tivesse aguentado o desgaste pessoal de vinte dias de expectativa e suspeição (que ele alimentou) e depois aparecesse com tanta frescura e vontade de poder. Merece ser o primeiro ministro dos portugueses. Aliás, para dizer exactamente o que penso, Sócrates é mais do que merecemos.»
«Andaram 1 hora às voltas com leis, diplomas, certificados, cadeiras, professores, equivalências, horário pós laboral, universidade independente, isel, isec, recibos de propinas e no final o resultado foi o que se ilustra neste vídeo. Sócrates 1, Público 0.»
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«Se não houver nada de novo, José Sócrates encerrou o assunto da sua licenciatura num dos pontos: mesmo demasiado empertigado e com excesso de indignação perante "insinuações", Sócrates, no essencial, afastou a suspeita de que tenha procurado favorecimento da UnI e matou quase todos as dúvidas processuais que estavam em cima da mesa. (...) As perguntas não foram muitas nem especialmente preparadas. Por isso, algumas dúvidas não processuais mantêm-se. E uma certeza: Sócrates não disse sempre a verdade sobre os seus dados profissionais e académicos para biografias oficiais. E não pareceu que o erro fosse alheio à sua vontade. Sempre foi uma matéria politicamente menos relevante. Pelo menos para mim. Mas é um sinal de pouco rigor. Não chega para uma crise política, mas faz mal à imagem de Sócrates. E Sócrates depende muito da sua imagem.»
«As perguntas colocadas a José Sócrates, por dois jornalistas da RTP1, serviram apenas um único propósito: a defesa do Primeiro Ministro. Disse o que quis, sem contradita, sem contestação e sem qualquer brilho argumentativo que ajudasse a esclarecer a verdade já conhecida. Se não foi um frete, andou lá perto.»
«Esteve calmo e convincente face a dois jornalistas que não estavam ali para fazer o frete. Mostrou que gostava daquilo. Não haveria provavelmente ninguém que tivesse aguentado o desgaste pessoal de vinte dias de expectativa e suspeição (que ele alimentou) e depois aparecesse com tanta frescura e vontade de poder. Merece ser o primeiro ministro dos portugueses. Aliás, para dizer exactamente o que penso, Sócrates é mais do que merecemos.»
«Andaram 1 hora às voltas com leis, diplomas, certificados, cadeiras, professores, equivalências, horário pós laboral, universidade independente, isel, isec, recibos de propinas e no final o resultado foi o que se ilustra neste vídeo. Sócrates 1, Público 0.»
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11 abril 2007
O julgamento de Sócrates
À pergunta da SIC Notícias após a entrevista - se Sócrates convenceu - a resposta só pode ser: sim. Quanto ao resto, é outra história. Mas, raios, o homem podia estar ali a tentar vender-me o meu carro de novo, que eu comprava...
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A guerra das sexys
Então mas afinal, afinal, quem é que é a world's sexiest woman, hmm, hmm?
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«Who the hell is Sara Santos?»
- pergunta The Grumpiest. Que borra a pintura quando diz «she’s frikin’ hot so she’s obviously Brazilian»! O que me faz saltar a tampa. Então mas isto é assim? Se é gira e boa, só pode ser brasileira? Então o grãpista não sabe que há portuguesas bem giras e bem mais do que isso? Então mas como é que é, hã? Há que tratar bem as nossas mulheres, sim? Ele há brasileiras que fáxavor, é verdade, mas há portuguesas que ainda mais sim senhor, pá! Ora... Enfim, pronto, calma, calma que já está tudo esclarecido, amigos como dantes. Mas... então quem é mesmo a Sara Santos?
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Um dealer também vai de férias
Aviso recebido no mail do ofício:
«Rapaziada,
Vou estar fora para a semana, por isso lamento informar que não vão receber gajas boas no e-mail, por isso aproveitem e trabalhem nessa semana!»
Ó raios. Ó pôças. Ora bolas.
«Rapaziada,
Vou estar fora para a semana, por isso lamento informar que não vão receber gajas boas no e-mail, por isso aproveitem e trabalhem nessa semana!»
Ó raios. Ó pôças. Ora bolas.
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Blogspotting (ouvido no corredor)
«Diz-me lá aí um blogue que... ai, tu só sabes blogues com poemas galegos pseudo-intelectuais da extrema esquerda! Vá, escreve lá isso no blogue.»
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Mas a que horas, senhores, a que horas?
Como é que é possível que um importante bloco noticioso de um importante canal televisivo nacional passe uma reportagem a promover uma importante e muito aguardada entrevista, nesse mesmo canal, a uma importante figura da nação - referindo não só o background noticioso e as polémicas sobre as quais se espera resposta, como os jornalistas que vão fazer a entrevista - sem nunca, uma única vez, fazer referência à hora a que a dita entrevista vai para o ar, hmm?
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«Loucura controlada»
Ou o telediscozinho mais bizarro de todos os tempos
da cançãozinha mais esquizofrénica de todo o sempre
da artistazinha mais demente do universo:
da cançãozinha mais esquizofrénica de todo o sempre
da artistazinha mais demente do universo:
Etiquetas: Bizarro bazar, Sons
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10 abril 2007
Raios, lá se foram mais duas horas!
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Postais de NY, vol.1: remastered
Agora também no SWCC Portugal, com o ego inchado por «ter sido o primeiro Luso a localizar, em directo e ao vivo, as famosas caixas postais do R2». Obrigado eu, car'amigo!
__________
__________
Etiquetas: NY
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Um poeminha por mail [10] (revista de postas)
O PEITO ILUSTRE LUSITANO
(versão século XXI)
As equivalências e os termos assinados,
Que na ocidental raia Lusitana,
Por cursos nunca antes frequentados,
Passaram ainda além dos seis dias da semana,
Em betão armado e pré-esforçado,
Mais do que prometia a desfaçatez humana,
E entre gente bem mais douta edificaram
Novo currículo, que tanto sublimaram;
E também as notícias gloriosas
Daqueles feitos, que foram omitindo
A Lisura, a Hombridade, as Virtudes valerosas
Das corporações que foram destroçando;
E aquele, que por obras viciosas
Se vai da lei da respeitabilidade libertando;
Sobranceiro, entre pares, no plenário,
Cantarei, se a tanto me ajudar o engenho sanitário.
(CAP, Blog Operatório)
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(versão século XXI)
As equivalências e os termos assinados,
Que na ocidental raia Lusitana,
Por cursos nunca antes frequentados,
Passaram ainda além dos seis dias da semana,
Em betão armado e pré-esforçado,
Mais do que prometia a desfaçatez humana,
E entre gente bem mais douta edificaram
Novo currículo, que tanto sublimaram;
E também as notícias gloriosas
Daqueles feitos, que foram omitindo
A Lisura, a Hombridade, as Virtudes valerosas
Das corporações que foram destroçando;
E aquele, que por obras viciosas
Se vai da lei da respeitabilidade libertando;
Sobranceiro, entre pares, no plenário,
Cantarei, se a tanto me ajudar o engenho sanitário.
(CAP, Blog Operatório)
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09 abril 2007
Semana internacional da luta subaquática com gorilas (da série "desculpe, posso roubar-lhe uma imagem?")
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Notas do dia (4)
Fim da tarde. A mais esperada conferência de imprensa do dia. O ministro decide. Os jornalistas questionam. E, de repente, a pergunta. A mais estúpida pergunta: «não acha estranho que o Governo mande fechar a Universidade que licenciou o Primeiro-Ministro?».
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Notas do dia (3)
De tarde. Na TV, discute-se a pluralidade da rádio. Convidados: o director-geral da Renascença, o director da RFM e o provedor do ouvinte da RDP.
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Notas do dia (2)
Manhã. Cedo. Demais. Acção de formação. Falhada. Por muitos motivos. Um deles: no campo «Tipo de música» a primeira opção é «Música séria». A sério!
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Notas do dia (1)
Vai-se ao IMDB. Procura-se um filme. É remake de uma velha comédia romântica italiana. Lê-se «Plot Keywords: Nudity / Fart Joke / Cheating Husband / Fart Scene / Casual Sex». Acha-se que está tudo dito. Sobre o IMDB...
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08 abril 2007
Almoço de família
Numa aldeia chamada Igreja Nova, junto à Fonte da Bica, existe um stand chamado Musicar. Fica entre a Quinta das Pegas e a Cruz das Moças.
Para se entrar em Negrais a tempo de almoçar, diz que é preciso dar a volta completa à localidade por montes e vales e estradas municipais que não vêm no mapa.
Em Negrais existe um restaurante muito procurado chamado O Caneira. Mas o Caneira estava a almoçar na Tia Alice.
A ementa do Palácio dos Leitões tem meia dúzia de pratos - só dois não são de leitão. Entre as sobremesas, há doce da casa, fruta da época e «Gelado para os miúdos»!
Para se entrar em Negrais a tempo de almoçar, diz que é preciso dar a volta completa à localidade por montes e vales e estradas municipais que não vêm no mapa.
Em Negrais existe um restaurante muito procurado chamado O Caneira. Mas o Caneira estava a almoçar na Tia Alice.
A ementa do Palácio dos Leitões tem meia dúzia de pratos - só dois não são de leitão. Entre as sobremesas, há doce da casa, fruta da época e «Gelado para os miúdos»!
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Breviário de fitas: way back into the 80's
«It's fine, it's just a three minute pop song.»
E de repente, Hollywood descobriu os anos 80. A música dos anos 80, o visual dos anos 80 e, sobretudo, o público dos anos 80. E se não fossem os anos 80, talvez esta comédia romântica não fosse mais do que só mais uma comédia romântica (apesar de ser a comédia romântica que marca a união do Mister e da Miss comédia romântica). Talvez os bastidores da indústria musical não sejam bem assim, talvez os erros de continuidade sejam demasiados... mas aquele teledisco, senhores, aquele teledisco vale um filme inteiro!
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Etiquetas: Fitas
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El corte na casaca
O curioso não foi ver José Sócrates e Fernanda Câncio a passear pelos corredores do El Corte Inglés. O curioso não foi ver que muitas pessoas nem sequer se apercebiam de José Sócrates e Fernanda Câncio a passear pelos corredores do El Corte Inglés, enquanto muitas outras se limitavam a encolher os ombros. O curioso nem sequer foi perceber o ar timidamente descontraído de José Sócrates e Fernanda Câncio a passear pelos corredores do El Corte Inglés e o olhar "tirem-me daqui" do primeiro-ministro. O curioso... o curioso foi ver que nem Rui Zink, discreto a um canto do café do El Corte Inglés, foi capaz de perguntar a José Sócrates em que andar é que se vendiam os diplomas universitários!
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06 abril 2007
Pronto, agora é que se foi, foi?
Fim. Refim. Refinado. Finado: o blog que mais vezes acabou acabou outra vez. Pela não-sei-quantésima vez. Adeus, pá, até ao teu próximo regresso. De vez. Que esta esfera precisa da tua voz outra vez.
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Já não há histórias de amor assim, pois não?
«A amizade entre os dois começou nessa viagem no S.S. Île de France, atravessou os tempos conturbados da guerra, quando Marlene cantava para as tropas aliadas nas linhas da frente, e só terminou quando, em 1961, Hemingway se suicidou com um tiro na cabeça, a poucas semanas de fazer 62 anos. Durante mais de uma década, de vários pontos do mundo, escreveram um ao outro - trinta dessas cartas escritas por Hemingway entre 1949 e 1959, e doadas em 2003 à Biblioteca Presidencial John F. Kennedy pela filha de Marlene, Maria Riva, foram agora tornadas públicas.
São cartas de amor de duas pessoas que, disse um dia o próprio Hemingway ao seu amigo, e escritor, A. E. Hotchener, foram "vítimas de paixão dessincronizada". "Estamos apaixonados desde que nos encontrámos em 1934, mas nunca fomos para a cama. É espantoso, mas é verdade".»
São cartas de amor de duas pessoas que, disse um dia o próprio Hemingway ao seu amigo, e escritor, A. E. Hotchener, foram "vítimas de paixão dessincronizada". "Estamos apaixonados desde que nos encontrámos em 1934, mas nunca fomos para a cama. É espantoso, mas é verdade".»
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Por mares nunca dantes navegados
Luís de Camões. Fernando Pessoa. Sophia de Mello Breyner. Vitorino Nemésio. E Manuel Alegre.
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Lifestyles of the rich and lesbian
Diz que «Angelina walks out & dumps the kids» - mau! - e que «Katie Holmes storms out» - bah...
Diz que «Aniston seduz lésbicas» - ok - e que «Carmen Electra has a same sex crush on Scarlett Johansson and Jessica Alba» - hã? como? quem? ah... Bom! BOM!
Diz que «Aniston seduz lésbicas» - ok - e que «Carmen Electra has a same sex crush on Scarlett Johansson and Jessica Alba» - hã? como? quem? ah... Bom! BOM!
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05 abril 2007
Einstein XXX
«A favorite book of Santi's is The Biology Of Belief: Unleashing The Power Of Consciousness, Matter And Miracles by Bruce H. Lipton. Her interest in particle physics has also led her to what she says is proof of god's existence». Palavra de Sophia Santi, actriz porno, fã de Einstein.
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Carta aberta aos senhores que fazem obras
Caros senhores que fazem obras,
os caros senhores que fazem obras, depois de fazerem as obras, não podiam acabar as obras? Ah, isso já não é com os senhores que fazem obras. Então é com quem: com os senhores que acabam as obras ou com os senhores que fazem os acabamentos? É que lá na rua do ofício, os senhores - os senhores que fazem obras - estiveram a fazer obras. Mas deixaram as obras por acabar. Os buracos por acabar de tapar, o piso por acabar de alcatroar, os desníveis por acabar de desnivelar, essas coisas...
Eu até nem me queria chatear, nem aos senhores que fazem obras, mas é que agora, cada vez que passo por ali, o meu carro desmancha-se um bocadinho mais... Não é que seja velho, é só que não tem como evitar os buracos e os degraus no alcatrão.
Eu sei que não é fácil desviar um cruzamento para ficar alinhado com a saída de um parque de estacionamento, mas podiam, ao menos, enfim, vá lá, acabar. Fazer os acabamentos. Acabar de alcatroar a rua, tapar os buracos, nivelar o alcatrão novo com o alcatrão velho...
E já que estamos a falar disso, podíamos ir mais longe para aproveitar o embalo, e acabar outras obras que os senhores que fazem obras também ainda não acabaram. Como estas aqui perto da minha casa, essas mesmo pois, o passeio à minha porta! Ou aquelas ali ao pé do Tejo, como é que aquilo se chama? o Parque das Nações, é isso! Ou outras... Outros buracos.
Muito obrigado pela atenção e uma boa páscoa para os senhores que fazem obras e para as suas famílias.
Atenciosamente,
o senhor que se queixa que nunca ninguém acaba as obras nesta cidade!
os caros senhores que fazem obras, depois de fazerem as obras, não podiam acabar as obras? Ah, isso já não é com os senhores que fazem obras. Então é com quem: com os senhores que acabam as obras ou com os senhores que fazem os acabamentos? É que lá na rua do ofício, os senhores - os senhores que fazem obras - estiveram a fazer obras. Mas deixaram as obras por acabar. Os buracos por acabar de tapar, o piso por acabar de alcatroar, os desníveis por acabar de desnivelar, essas coisas...
Eu até nem me queria chatear, nem aos senhores que fazem obras, mas é que agora, cada vez que passo por ali, o meu carro desmancha-se um bocadinho mais... Não é que seja velho, é só que não tem como evitar os buracos e os degraus no alcatrão.
Eu sei que não é fácil desviar um cruzamento para ficar alinhado com a saída de um parque de estacionamento, mas podiam, ao menos, enfim, vá lá, acabar. Fazer os acabamentos. Acabar de alcatroar a rua, tapar os buracos, nivelar o alcatrão novo com o alcatrão velho...
E já que estamos a falar disso, podíamos ir mais longe para aproveitar o embalo, e acabar outras obras que os senhores que fazem obras também ainda não acabaram. Como estas aqui perto da minha casa, essas mesmo pois, o passeio à minha porta! Ou aquelas ali ao pé do Tejo, como é que aquilo se chama? o Parque das Nações, é isso! Ou outras... Outros buracos.
Muito obrigado pela atenção e uma boa páscoa para os senhores que fazem obras e para as suas famílias.
Atenciosamente,
o senhor que se queixa que nunca ninguém acaba as obras nesta cidade!
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Vai para casa!
Isto assim não pode ser, pá! Está uma pessoa a preparar-se para fechar o dia de trabalho e sair do ofício, está uma pessoa a desligar o computador, o rádio... e quando vai para desligar a televisão, o Benfica desata a marcar golos feito um clube a sério, pimba um, pumba dois! Então mas o que é isto? Uma pessoa ter que cumprir horário ainda vá lá, agora fazer horas extraordinárias à conta do Benfica é que não, pá. Lá isso é que não!
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Diz que está crescida, que se fez uma mulher...
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Muita agenda para tão parca carteira
É Bonnie 'Prince' Billy e Faun Fables no Maxime. É Panda Bear no B'Leza. É Patrick Wolf no Lux. É FM Einheit em Serralves... É de um gajo ir às lágrimas, é o que é.
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Ano europeu da igualdade de oportunidade para todos, parte 2 (Gato Fedorento: 1 - Salazar: 0)
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04 abril 2007
Oh, raios...
É tão competente receber mails assinados pel'
«O Vereador com Competências Delegadas».
«O Vereador com Competências Delegadas».
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Ouvido a meio de nada, a propósito de coisa nenhuma
«'Tá-me a apetecer massa com... com... ai, como é que se chamam aquelas coisas que às vezes são venenosas...? Cogumelos! 'Tá-me a apetecer massa com cogumelos.»
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Etiquetas: Ouvido na rua
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03 abril 2007
Mentira de primeiro de Abril ou pura estupidez?
Diz que os dois filmes que compõem Grindhouse vão estrear separados em Portugal: o Death Proof de Tarantino em Julho e o Planet Terror de Rodriguez lá para Setembro! Por favor, alguém me diga que não é verdade...
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Ouvido a um sportingista ao som dos GNR
Canta o Reininho na telefonia:
«Sexta-feira em Albufeira...»;
Responde um colega ao lado:
«...Sábado no Beira-mar».
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«Sexta-feira em Albufeira...»;
Responde um colega ao lado:
«...Sábado no Beira-mar».
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Etiquetas: Ouvido na rua
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02 abril 2007
And Beatles for all
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«My own private freak show»
«Save the cheerleader, save the world.»
X-men meets Lost meets comics meets Unbreakable meets X-Files meets Marvel meets manga meets Superman meets Star Trek... Uma dúzia de episódios, uma dúzia de heróis - uns a caminho de ser super, outros ainda sem o saberem -, uma mão cheia de geeks, outra cheia de freaks e, provavelmente, a melhor revista de quadradinhos feita série de televisão de todos os tempos.
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Entre amigos (ouvido no restaurante)
«- Mas já o conhecias?
- Somos velhos amigos desde há uma hora e meia!»
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- Somos velhos amigos desde há uma hora e meia!»
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Etiquetas: Ouvido na rua
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B.I.
- RS
- Lisboa, Portugal Breve perfil do autor
- das coisas breves @ gmail
Coisas Breves
- And so it is...
- Famous last words: words from the wise (32)
- Famous last words: words from the wise (31)
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- «I'm really happy for you and I'mma let you finish...
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- From: Revision3 / To: Mr Conan 'CoCo' O'Brien
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