31 março 2008 

Esta é para os fãs de Lost

No restaurante Senhor Peixe, no Parque das Nações, há um quadro de uma praia com uma árvore despida e... um urso polar! Mas o mais intrigante é que o quadro... é de 1991.

 

Esta posta realiza-se agora, nomeadamente já

Aquilo que me chateia no facto de que o «incidente de indisciplina na Escola Secundária Carolina Michaëlis que sobressaltou o País nos últimos dias» não tenha merecido «até à data qualquer referência no blogue da Associação de Estudantes (AE) deste estabelecimento de ensino da cidade do Porto» nem sequer é o facto de que o «incidente de indisciplina na Escola Secundária Carolina Michaëlis que sobressaltou o País nos últimos dias» não tenha merecido «até à data qualquer referência no blogue da Associação de Estudantes (AE) deste estabelecimento de ensino da cidade do Porto»...

Aquilo que me chateia no facto de que a «última mensagem publicada no ofuturonastuasmaos.blogspot.com, data de 3 de Março» se limite a informar a «comunidade estudantil do primeiro torneio de basquete promovido pela Associação de Estudantes (AE): "Este torneio realiza-se no dia 13 deste mês, nomeadamente na quinta-feira"» nem sequer é o facto de que a «última mensagem publicada no ofuturonastuasmaos.blogspot.com, data de 3 de Março» se limite a informar a «comunidade estudantil do primeiro torneio de basquete promovido pela Associação de Estudantes (AE): "Este torneio realiza-se no dia 13 deste mês, nomeadamente na quinta-feira"»...

Aquilo que me chateia, aquilo que realmente me chateia, é o facto de que o blogue de uma Associação de Estudantes escreva e publique frases como «Este torneio irá realizar-se no dia 13 deste mês ,nomeadamente na Quinta-feira»! Isso é que me chateia. Incomoda-me...

 

Finalmente, alguém põe os pontos nos i's e assume o que ainda ninguém teve a coragem de assumir: que isto para o povo é para ver com pipocas

@ news.google.pt

 

Uma vez Bond...

Diz que Sean Connery vai voltar ao 007... para fazer de vilão? Então mas isso não era o Al Pacino?

 

TV Guia

1. «Kill, kill, kill. In the old days, when in doubt, the writers solved plot problems with mysterious clouds, polar bears, Dharma initiative clues, and the appearance of some important figure in a person's past in the middle of the jungle. These days, plot problems are solved by killing or threatening to kill characters. (...) Maybe they should change the name from "Lost" to "Killed."»

2. «On the heels of news that FOX has renewed Prison Break for a fourth season, Kristin over at E! Online has a major scoop about the casting — namely that Sarah Wayne Callies, whose character Sara Tancredi was killed off in Season 3, will in fact be returning to the show. Say what???»

 

Luzes e sombras (descubra as diferenças)

007: Quantum of Solace The X-Files 2

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Politiquices

Sexy politics ou barely political?

 

Tudo a postos, Sr. McCain?

Ora bem, «If Clinton beats the odds and wins the Democratic nomination, Republicans will say she stole it. And then they'll try to give voters a 1990s flashback.»

Por outro lado, «Republicans say that if Obama is the Democratic nominee they'll target his "inexperience" and "liberal" record. But that doesn't mean the dirty tricks aren't coming.»

 

Breviário de fitas: o dia antes de ontem (ou um grande bocejo com dentes bem lavados)

10.000 A.C., Roland Emmerich

«You must become a hunter.»

Já se sabe: quando se entra numa sala de cinema para ver um filme destes, há que ir de mente aberta. Até aí, tudo bem. Só que o problema aqui não é esse. Não é a mistura de mamutes com cavalos. Não é a mistura de avestruzes jurássicas com humanos brancos demais para viverem a sul do Nilo. Não é os rapazes passarem de serras nevadas para selvas tropicais como quem vai do quarto à sala. Não é sequer as pessoas da mesma tribo serem de cores diferentes nem as vestes das variadas tribos irem do puramente ridículo ao irreal mais obtuso. O problema aqui, o grande problema, é mesmo a (pouca e básica) história ser desinteressante, é o filme ser muito chato. É que quando entramos numa sala de cinema para ver um filme destes, esperamos ao menos ser entretidos. E aqui, até isso falha. Esse é o grande problema. Esse, e as 'rastas'!
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28 março 2008 

Um poeminha para sexta-feira à noite

I WANT YOU

The guilty undertaker sighs,
The lonesome organ grinder cries,
The silver saxophones say I should refuse you.
The cracked bells and washed-out horns
Blow into my face with scorn,
But it's not that way,
I wasn't born to lose you.
I want you, I want you,
I want you so bad,
Honey, I want you.

The drunken politician leaps
Upon the street where mothers weep
And the saviors who are fast asleep,
They wait for you.
And I wait for them to interrupt
Me drinkin' from my broken cup
And ask me to
Open up the gate for you.
I want you, I want you,
I want you so bad,
Honey, I want you.

Now all my fathers, they've gone down
True love they've been without it.
But all their daughters put me down
'Cause I don't think about it.

Well, I return to the Queen of Spades
And talk with my chambermaid.
She knows that I'm not afraid
To look at her.
She is good to me
And there's nothing she doesn't see.
She knows where I'd like to be
But it doesn't matter.
I want you, I want you,
I want you so bad,
Honey, I want you.

Now your dancing child with his Chinese suit,
He spoke to me, I took his flute.
No, I wasn't very cute to him,
Was I?
But I did it, though, because he lied
Because he took you for a ride
And because time was on his side
And because I . . .
I want you, I want you,
I want you so bad,
Honey, I want you.


(Bob Dylan, Blonde on Blonde)
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«I said: look, I believe in a drink, a kiss or a laugh now and then. And that's the way it would be»

Richard Widmark, 1914-2008

 

A good woman...

...ou o nip slip do momento!

 

We carry on (há 10 anos foi ainda ontem)

@

27 março 2008 

Quanto mais prima...

O mais engraçado disto tudo não é que Hillary Clinton seja prima de Angelina Jolie nem que Barack Obama seja primo de Brad Pitt. O mais engraçado disto tudo é mesmo que Jolie e Pitt sejam, eles próprios, primos um do outro...

 

Querida, estou grávido!

«Um homem que nasceu mulher e que se submeteu a tratamentos para mudar de sexo, mantendo contudo os órgãos sexuais femininos, está "grávido" de cinco meses.»

 

«Em todas as ruas te encontro» (da série "desculpe, posso roubar-lhe uma imagem?")

Dellicious
(©)

 

2-1

É pá, agora é que isto vai no bom caminho. Continuem assim, rapazes!

 

20%

É pá, agora é que isto vai melhorar. Obrigadinho, camarada!

 

Lá se foi o enguiço...

...por entre o jantar, o lanche e o almoço, a troco de uns chás, umas torradas e uns primpérans. Passado o enguiço, lá se foi a terça-feira.

25 março 2008 

'Tá lá, é da Casa Branca?

«President George W. Bush commented on Sen. Hillary Clinton's controversial "red phone" campaign ads at the White House today, telling reporters, "When that red phone rings, I just let it go straight to voicemail."»

 

Do not reply

«When businesses want to communicate with their customers via e-mail, many send messages with a bogus return address, e.g. "somethinghere@donotreply.com." The practice is meant to communicate to recipients that any replies will go unread.

But when those messages are sent to an inactive e-mail address or the recipient ignores the instruction and replies anyway, the missives don't just disappear into the digital ether.

Instead, they land in Chet Faliszek's e-mail box...
»

Do not reply

 

Absurdiálogo por ésse-éme-ésse

«- Avozinho diz-me tu quais são os sons que ouço eu? Avozinho diz-me tu porque eu na nuvem vou? Diz-me porque já são horas e DIZ-ME PORQUE EU SOU TÃO FELIZ???
- É a droga, netinho, é a droga...»

24 março 2008 

Oops!

...casamanto...

 

Velhos são os trapos

Cohen. Reed. Cale. E agora Dylan. Ainda vamos em Março e já só falta Waits...

 

Então como foi essa Páscoa?

Começou com um telefonema. A sua avó caiu! Depois, foi ver o andar do dia, desde o sol do meio-dia até ao pôr-do-sol. A ambulância perdida que veio de Lisboa porque em Almada não há. As três horas de espera no Garcia de Orta. O almoço de família adiado («dá-me ideia que vai demorar, é melhor irem almoçando…»). Os médicos que vão todos almoçar ao mesmo tempo! O Sr. Chocho («Como se sente hoje, senhor?» «Chocho, doutor, chocho…»). Os familiares de uma paciente abandonada que não dão sinais de vida nem à sétima chamada. Vem a fome. Vai à máquina. Mais cinco horas à espera pelo neurocirurgião. E o resto da família, almoçada, que surge à visita. A forma sobranceira como o auxiliar diz que «nós temos cá o único neurocirurgião daqui até ao Algarve» – como se o importante fosse o facto de ser daqui e não o facto de ser o único. O pedido de informações e o encolher de ombros («Estou de mãos e pés atados…»). O desespero. A insistência. A caneta em riste a caminho do Livro de Reclamações. E, curioso timing, a repentina chamada... Oito horas depois, o único neurocirurgião daqui até ao Algarve lá olhou para a testa da velhota de 87 anos de sangue na cara. Passa o tempo. Volta a fome. «Cafetaria? Não temos!» Queres comer? Vai ao Fórum! Vamos ao Fórum. Mais uma hora e ei-la que volta. Para o que resta da Páscoa. Enfim… como foi essa Páscoa? Chocha, doutor, chocha…

22 março 2008 

(Mais) Um poeminha porque é dia

ODE TO A GOLDFISH

O
Wet
Pet


(Gyles Brandreth)
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Um poeminha porque é dia

E TUDO MUDOU

E tudo mudou...

O rouge virou blush
O pó-de-arroz virou pó-compacto
O brilho virou gloss

O rímel virou máscara incolor
A Lycra virou stretch
Anabela virou plataforma
O corpete virou porta-seios
Que virou sutiã
Que virou lib
Que virou silicone

A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento
A escova virou chapinha
"Problemas de moça" viraram TPM
Confete virou MM

A crise de nervos virou estresse
A chita virou viscose.
A purpurina virou gliter
A brilhantina virou mousse

Os halteres viraram bomba
A ergométrica virou spinning
A tanga virou fio dental
E o fio dental virou anti-séptico bucal

Ninguém mais vê...

Ping-Pong virou Babaloo
O a-la-carte virou self-service

A tristeza, depressão
O espaguete virou Miojo pronto
A paquera virou pegação
A gafieira virou dança de salão

O que era praça virou shopping
A areia virou ringue
A caneta virou teclado
O long play virou CD

A fita de vídeo é DVD
O CD já é MP3
É um filho onde éramos seis
O álbum de fotos agora é mostrado por email

O namoro agora é virtual
A cantada virou torpedo
E do "não" não se tem medo
O break virou street

O samba, pagode
O carnaval de rua virou Sapucaí
O folclore brasileiro, halloween
O piano agora é teclado, também

O forró de sanfona ficou eletrônico
Fortificante não é mais Biotônico
Bicicleta virou Bis
Polícia e ladrão virou counter strike

Folhetins são novelas de TV
Fauna e flora a desaparecer
Lobato virou Paulo Coelho
Caetano virou um chato

Chico sumiu da FM e TV
Baby se converteu
RPM desapareceu
Elis ressuscitou em Maria Rita?
Gal virou fênix
Raul e Renato,
Cássia e Cazuza,
Lennon e Elvis,
Todos anjos
Agora só tocam lira...

A AIDS virou gripe
A bala antes encontrada agora é perdida
A violência está coisa maldita!

A maconha é calmante
O professor é agora o facilitador
As lições já não importam mais
A guerra superou a paz
E a sociedade ficou incapaz...

... De tudo.

Inclusive de notar essas diferenças


(Luís Fernando Veríssimo)
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Quando o telefone toca

No ofício, um gajo atende o telefone. Do outro lado, sem mais, «A Carla está?» «A Carla? Não faço ideia quem seja, deve ser...» «'Tá bem, 'tá bem. Adeus!» «...engano?»

 

Breviário de leituras: O terrorista de Berkeley, Califórnia

Pepetela, O terrorista de Berkeley, Califórnia

«Mais ausente ainda dessas preocupações estava Larry, em casa a brincar com o seu novo computador, depois de ter estabelecido o pânico em todas as agências de informações dos Estados Unidos. E quando lembrava o caso, não podia impedir de sorrir, a Jennifer era óptima, uma iraniana em tudo o avesso de Soraya, submissa ao macho e incapaz de o trair. Culturalmente era o exacto contrário da bela Soraya, embora os traços físicos fossem iguais, os mesmos olhos grandes e aveludados, as mesmas pernas longas e flexíveis, o mesmo púbis de curva acentuada que era bom de segurar com a mão inteira. Não resistiu, abandonou o computador, correu para a casa de banho para se masturbar, como qualquer urso solitário do Parque de Yosemite. A diferença é que o urso depois não sentia remorsos. Ele sentia, achava ser melhor para a sua saúde mental ir procurar mulheres nas ruas de Oakland, ali ao lado, ou mesmo pagar num prostíbulo. Mas não tinha coragem para tanto, devia enfrentar gente, seduzir. Pelo contrário, na vida só conseguia ser seduzido, para o resto bastava a matemática.»
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21 março 2008 

Patinho Feio (1909 - 2008)

Morreu José Patinho Feio. O professor universitário, divulgador musical e apresentador de televisão terá morrido na madrugada do passado dia 19 de Março, vítima de mau olhado. Patinho Feio tinha 99 anos.

Depois de passar vários anos a tirar vários cursos em várias universidades europeias, José Patinho Feio começou a sua carreira a apresentar o boletim agrícola na rádio francesa. Já em Portugal, foi o apresentador dos Jogos Sem Barreiras (que décadas mais tarde voltariam com novo nome e com o sucesso que estes primeiros nunca tiveram, talvez por serem feitos em rádio...) e do programa de variedades que a RTP criou para os ensaios da televisão portuguesa (e que, para desgosto de Patinho Feio, foram canceladoas na véspera da RTP ir para o ar).

Mas foi em 1967 que José Patinho Feio levantou o seu maior feito, ao criar a Festa Mundial de Música Sinfónica para Duetos em Charrete. Apesar de não passar da 1ª edição, a Festa de Patinho Feio deixou a sua marca na sociedade da altura, graças à popularidade do evento e à boa relação com as gentes das terras por onde a charrete passou, mas também graças à revelação de nomes luminosos da música sinfónica em charrete, como os virtuosos Ditadores do Canto Negro (que ainda hoje actuam em casamentos por todo o Mediterrâneo), os talentosos Escargots de MontParnasse (que, entretanto, se viraram para o rock sinfónico, chegando mesmo a fazer, em 1983, as primeiras partes dos concertos dos Supertramp na Escandinávia) ou a voz doce de Virtulina Caprisonne (com quem, mais tarde, Patinho Feio viria a contrair um longo e bonito matrimónio).

Espezinhado pela Velha Senhora, viveu até ao fim dos seus dias na sua casa de campo, num monte alentejano (ou da Extremadura espanhola, conforme os registos), onde terá ido desta para melhor, na companhia da sua mulher (embora haja quem acredite que Virtulina Caprisonne tenha falecido nos anos 90), dos 17 filhos de ambos (e das várias relações extraconjugais que foram mantendo ao longo do seu longo e bonito matrimómio) e dos cerca de 51 netos e bisnetos (segundo a família, o número de herdeiros poderá ser maior, consoante o valor da herança).

Da Festa, não mais se ouviu falar, excepto em 1991, quando um jovem universitário lisboeta, Rodovaldo Assalariado dos Santos, tentou levar avante a Festa Mundial de Música Sinfónica para Duetos em Charrete #2.0 – desejo frustrado pela impossibilidade do apoio do Museu dos Fantoches (“não foi falta de vontade deles, foi mesmo engano meu”, terá dito, na altura do cancelamento, Assalariado dos Santos).

José Patinho Feio deixa para a História um pesado legado: mais de 25 livros sobre música (incluíndo o polémico compêndio sobre músicas do mundo "A música ao fundo"), várias centenas de quadros (entre eles, os mais de 20 das séries "Quatro cães e um naipe de ases" e "Menino com lágrima") e milhares de fotografias (muitas delas inéditas, muitas outras esquecidas, como a mal amada série de retratos de artistas da boémia lisboeta "Má fama").

 

Tarantino XXX?

Kung-fu nurses a go-go

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20 março 2008 

Eis o mistério da educação

Mas então afinal, o que será pior? A professora que terá tirado o telemóvel das mãos da aluna, depois de ela, a aluna, alegadamente não obedecer? A aluna que, no calor da discussão, começa por tratar a professora com toda a falta de respeito do mundo para, logo a seguir, desatar a agredir (sim, por mais que muitos digam que não há agressão, aquilo é agressão) a professora? O aluno que, ao filmar a situação, acabou por mostrar também o pior de si próprio (e que, ainda por cima, terá colocado o vídeo na net pensando, decerto, que estava a partilhar coisa boa)? Os colegas que reagiram tarde demais? Os colegas que alimentaram a discussão? O Expresso que deu eco ao problema? Os paizinhos que acharam que as criancinhas não estavam a fazer nada de mal? Os que encolheram os ombros displicentemente? A forma como a malta, hoje em dia, acha que isto é tudo nosso e que pode fazer o que quiser porque não há quem lhes toque, não há quem lhes possa tocar, porque até para impôr respeito é preciso meter papéis? Afinal, o que é que será pior?

 

De luxo

A mim o que me chateia nesta história do ex-governador de Nova Iorque que andou metido com uma prostituta de luxo é não perceber se ela era 'de luxo' por ser muito cara ou por ser muito gira.

 

Piada fácil, idiota e absolutamente desnecessária

Ontem o dia do Pai. Hoje o dia da Prima. Vera.

 

Tekno.Lx (revista de postas)

«Os bilhetes dos transportes em lisboa que já não são descartáveis, são magnéticos: tecnologia. Isto, e isso é que é ridículo, quando ainda não se reuniram as empresas de transportes em Lisboa num único bilhete (com um "ainda" que é muito wishfull thinking). A cereja em cima do bolo é o facto de não se dever guardar os diferentes cartões (metro, carris, cacilheiros,) magnéticos juntos, pelo risco de desmagnetizarem..
Também é ridícula essa história dos piercings.
»
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19 março 2008 

Machine guns of Bristol

 

Ciberdúvida (ouvido no ofício)

«Proactivo? Isso é o quê, uma espécie de metrossexual?»
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É pá, desculpem lá qualquer coisinha (revista de postas)

«O "Daily Express" é livre de pedir as desculpas que quiser, mas não pode nunca afirmar que "Kate and Gerry are completely innocent of any involvement in their daughter's disappearance" - ou seja, traduzindo para que não restem dúvidas daquilo que eu entendi - Kate e Gerry estão "completamente inocentes" de qualquer envolvimento no desaparecimento da sua filha.
Isso até que pode ser verdade, mas não é um jornal que pode afirmar como se fosse a verdade absoluta, tanto mais que, é uma afirmação desproporcionada face às "sugestões" de culpa.
»
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América (a maior crise desde a II Guerra Mundial)

A águia caída ou os Estados Falidos da América @
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18 março 2008 

2008 («Human judges can show mercy. But against the laws of nature, there is no appeal.»)

«Arthur C. Clarke, a visionary science fiction writer who won worldwide acclaim with more than 100 books on space, science and the future, died Wednesday in his adopted home of Sri Lanka, an aide said. He was 90.»

ADENDA: «Seek not to question other than / The books I leave behind.» (*)

 

Mas quem é que quer saber da crise e das greves e do preço do gasóleo quando...

...«A árbitra assistente Ana Paula Oliveira, que ficou famosa por ter posado nua para a revista ‘Playboy’ em Julho de 2007, está em Portugal»?

 

Pontos de vista (revista de postas)

1. «Existe uma maneira muito mais simples de se avaliar os professores...
... é permitir que o director de uma escola despeça um professor que considere mau para contratar um melhor. Mas, pronto, isto sou eu que sou maluco.
»

2. «Pedro Mexia é o novo "director" da Cinemateca. Afinal é só subdirector. Se ficar com a tutela do bar, eu e uns amigos temos meia dúzia de ideias de extrema valiosidade de diversos pontos de vista, nomeadamente no sentido da desejável renovação de públicos.»

3. «Não me fodam os Jogos Olímpicos por causa de meia dúzia de monges descompensados, pela vossa saúde».
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Portugal dos pequeninos (revista de postas)

«O dr. Menezes, desde a sua ridícula aparição no Coliseu, nunca nos enganou. É um desequilibrado. Pior que isso, é perigoso. Alguém devia explicar às bases do PSD que o Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades já acabou em 31 de Dezembro.»
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17 março 2008 

Breviário de leituras: American gods

Neil Gaiman, American Gods (Author's preferred text)

«"So", said Wednesday. "Why'd they call you Shadow?"
Shadow shrugged. "It's a name", he said. Outside the plate glass the world in the mist had become a pencil drawing executed in a dozen different grays with, here and there, a smudge of electric red or pure white. "How'd you lose your eye?"
Wednesday shoveled half a dozen pieces of bacon into his mouth, chewed, wiped the fat from his lips with the back of his hand. "Didn't lose it", he said. "I still know exactly where it is".»
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16 março 2008 

ANTR(o do m)AL

Curiosa a rapidez com que a ANTRAL condenou o taxista que atropelou, este fim-de-semana, quatro crianças no Porto. Pena que a ANTRAL só haja com rapidez quando a televisão é chamada. Tivesse a ANTRAL sido assim tão rápida há dois anos, quando uma familiar deste Breviário foi agredida por um taxista, e talvez o dito agressor - perdão, taxista - não andasse agora por aí a agredir - perdão, conduzir - outros clientes! Erros meus: talvez se a queixa tivesse passado pela televisão antes de ir directa para a ANTRAL...

15 março 2008 

É por discos assim que dá gosto ser fã de Cave e companhia (ou Este já não me sai dos ouvidos nem do leitor de CDs nem do leitor de MP3 nem do carro)

Nick Cave and The Bad Seeds, Dig!!! Lazarus Dig!!!

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More news from nowhere (30 anos depois, o Top 10)

«Dig!!!Lazarus Dig!!!, o novo disco de Nick Cave & The Bad Seeds, entrou para o nono lugar da lista dos álbuns mais vendidos em Portugal.»

 

E a seguir proibem o quê? Os lábios pintados? A barba de três dias? Os brincos em menores de 18 anos? As mini-saias no Inverno? As t-shirts azuis?

«PS quer proibir piercings e tatuagens nalgumas partes do corpo»!

Mas aquilo que uma pessoa faz com o seu corpo não é da inteira responsabilidade de cada um? Ou será que nos vão começar a pedir para mostrar a pila nas operações Stop? Claro que, por outro lado, percebe-se: todos sabemos que a onda de violência que recentemente assolou os arredores de Lisboa foi criada por um bando de gente com piercings em zonas menos próprias do corpo...

 

«Everyone's a little bit racist»

Portanto, uma importante apoiante de Hillary Clinton dizer que Barack Obama só chegou onde chegou por ser afro-americano, é racismo. Então, um líder religioso dizer que Hillary só chegou onde chegou por ser mulher e bradar que Obama é um enviado de Deus contra a tirania esclavagista branca, é o quê?

 

The black and white (descubra as diferenças)

ft(The Shadow Government), The black and white album Imani Coppola, The black & white album The Hives, The black and white album

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Of longing

«I want to love you now
I want to love you then
I want to love you never
And then begin again...
»
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Como ir a um Festival de Verão sem gastar um tostão...

Sperm for tickets

14 março 2008 

Eça agora

16 anos não se recuperam num dia inteiro. Mas, por entre um workshop e um jornalinho, sempre se matam saudades e se descobrem as diferenças, numa escola tão igual mas tão diferente. E no fim do dia, o melhor de tudo é deixar os putos de sorriso aberto, orgulhosos das quatro folhas agrafadas cheias das suas notícias e da vontade «fazer mais um». É o olhar esbugalhado dos velhos professores que, de braços abertos, deixam soltar um «Olha quem ele é!» que é, no fundo, um «Parece que foi ontem, pá» misturado com um «Estamos mesmo velhos...». E são as histórias que, apesar do tempo e das obras e da tinta nova, sobrevivem na esquina do Pavilhão B, na mesa do fundo da Sala 2, no estúdio da rádio no segundo andar, no muro do pátio, nas escadas por trás da Sala de Professores... São os seis anos de histórias que ficaram 16 anos escondidas, esquecidas, mas que acordaram por um dia para nos dizer «Parece que foi ontem, pá».

 

Regresso às aulas

Por um dia. Mas do outro lado.

 

Being House (da série "desculpe, posso fazer-lhe uma careta?")

«There's nothing wrong with Vicodin»

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For sale (revista de postas)

«Please check if you need a roommate, I'm almost certain you need one, you just never checked so you don't know. Me and Mimi happen to be perfect candidates and that's something you probably didn't know either. Do reply if you found this information to be useful.»
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13 março 2008 

Biblioteca ready-made

Dante, Shakespeare, Pessoa, Eça, Saramago, Camões, Kafka, Cervantes, Goethe, Homero, Thoreau, Sófocles, Bocage, Voltaire, Rimbaud... «Ora tome lá 200 livros à borla»!

 

Freddy Krueger versus Jenna Jameson

Zombie strippers

 

Polaroid R.I.P.: a pergunta que se impõe (revista de postas)

«Polaroid announced this morning that it plans to stop making it’s signature instant film. This is to be expected when you think about it, with digital taking over and what not, but what does this bode for polaroid porn?»
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11 março 2008 

Rita Rednews

Bela página, ! (Só é pena o site não deixar ver como a coisa saiu bem no papel...)

 

Noves fora nada

Quer dizer: nunca vêm, nunca vêm, nunca vêm. E depois quando afinal vêm, vêm todos ao mesmo tempo. E logo quando um gajo está fora. Ora se isto tem algum jeito!

 

Breviário de leituras: Anedotas de Judeus que o meu pai me contou

Anedotas de Judeus que o meu pai me contou, Abrasha Rotenberg

«- Olha, Moisés: a maré baixa.
- Compra! Compra!»
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10 março 2008 

Vai um copo?

 

De Espanha, nem bom vento nem bom casamento...

...mas, pelo menos, bons filmes!

 

Breviário de fitas: domingo 2 em 1 (2)

The Darjeeling Limited, Wes Anderson

«I wonder if the three of us would've been friends in real life. Not as brothers, but as people.»

Três irmãos, um comboio perdido, uma viagem com itinerário mas sem bilhete de volta. Bizarro? Bizarro é o casting (só na mente de Wes Anderson é que Wilson, Brody e Schwartzman poderiam ser irmãos e, no entanto, até se dão bem). Bizarra é a estória destes três irmãos em busca de cura espiritual e da mãe (mas não lhes digam). Bizarras são as personagens (da doce «doce lima» ao mecânico germânico). Bizarra é a forma como a belíssima curta-metragem que a antecede se intromete pela longa-metragem adentro. Bizarra é a deliciosa banda-sonora (que, também ela, se intromete entre a curta e a longa). Bizarro é que o melhor do filme ainda sejam Natalie Portman e Bill Murray (que não são chamados para esta história). Bizarro? Sim. E também por isso, fabuloso.
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Breviário de fitas: domingo 2 em 1 (1)

Jumper, Doug Liman

«I like walking for a change. Makes me feel normal.»

À partida, a coisa parece ter todos os ingredientes para se tornar um clássico da moderna Sci-Fi: a coisa faz sentido, a história desenrola-se como num bom comic, o universo dos jumpers e dos paladins vai-se descobrindo e percebendo com o avançar da narrativa, as personagens vão denunciando ter muito por esconder e revelar. A meio, a coisa começa a atabalhoar, começa a sugerir que é demasiada areia para a carruagem. No fim... no fim, fica a ideia de que acabámos de ver apenas o episódio-piloto para uma boa série de TV. E que muito ficou por contar.
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Tabaco só ao balcão, 2

Grafitado no muro da Universidade Nova de Lisboa, na Av. de Berna:
«Os ricos com médico privado.
Os pobres privados de médico!
»

(©)

 

Tabaco só ao balcão, 1

Pintado no muro da Universidade Nova de Lisboa, na Av. Berna:
«Tu não és o conteúdo da tua carteira»

(©)

 

Ciclos

Ontem, a minha cunhada foi comprar uma almofada de caroços de cereja a uma loja de sabonetes. Uma almofada de caroços! A uma loja de sabonetes!

 

Nova crítica gastronómica: a tasca basca

Lisboa, taberna basca. Domingo, hora de almoço e a sala quase vazia. Ementa curiosa, montra de tapas cheia e recheada. A mesa posta, as gentes sentadas e o aviso: «é muito bonita, não é?» Quem, a sala? A empregada de mesa, fala-se da empregada de mesa. A empregada de mesa saída de um livro de Milo Manara. De mil livros de Milo Manara. O sorriso que nos leva para dentro de todos os clicks de Milo Manara. Os olhos que nos prendem num rendez-vous fatal. O andar gaucho em bolero invisível... Diz que a comida também não era má.

09 março 2008 

Era uma vez...

The story of Stuff

 

100 mil professores nas ruas...

...mas onde estava a Carmelinda Pereira?

 

Breviário de fitas: the cautionary whale

Juno, Jason Reitman

«- Hey, big puffy version of Junebug. Where have you been?
- Dealing with stuff way beyond my maturity level.
»

Depois de todos os prémios que já foram parar às mãos de Ellen Page e de Diablo Cody, depois de tudo o que já foi dito e de tudo o que já foi escrito sobre Juno, depois de todos os elogios à originalidade do argumento e de todas as críticas à falta de realismo dos diálogos, depois de tudo isso, acrescentar o quê? Que Ellen Page é uma das melhores actrizes que aí vêem (apesar de já não ser preciso provar nada)? Que o argumento de Diablo Cody é hilariante (apesar de, por entre as tiradas brilhantes e os soundbytes para a história, se esconderem alguns clichés dos filmes indie para teenagers rebeldes)? Que a banda-sonora de Kimya Dawson é absolutamente viciante? Que mais dizer? Fuckin' awesome?

08 março 2008 

«It's 3 a.m. and your children are safe and asleep. Who do you want answering the phone?»

Merkin Muffley for President

 

Pelos vistos, separação entre Igreja e Estado não significa separação entre Igreja e televisão do Estado, não é?

É que a dita televisão tem passado a tarde toda a anunciar, com toda a pompa, a grande missa do 51º aniversário da RTP!

 

Gritado de forma orgásmica por uma gaja realmente boa sentada na mesa do lado

«Oh God, make me good, but not yet!»
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Qual é o som do vento?

«Como é que se faz uma entrevista com surdos-mudos em rádio?»
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Cloning the classics, part II

Ainda há dois meses estreou por cá um filme chamado Jogos de poder, anos depois de ter estreado por cá um outro filme chamado Jogos de poder - o atentado. Agora, estreia por cá um filme chamado Na sombra do caçador, anos depois de ter cá chegado um outro filme chamado A sombra do caçador. Começo a achar que isto é coincidência a mais para não ser preguiça ou falta de jeito ou pura ignorância. Mas se calhar sou só eu...

 

Christians for cannabis: o manifesto

«As Christians, we need to be sure that we are making socially responsible decisions based on true justice concerning drug policy. It is our hope that by providing a solid base of factual information, that there will no longer be a 'lack of knowledge' on this issue, and that the Christian community will promote drug policies based on science and compassion, rather than apathy, fear, hate and ignorance.»

07 março 2008 

Hurrah hurrah hurrah (da boa música universal)

 

I am legend: o final que ficou de fora (revista de postas)

«The DVD is arriving in a few weeks and Francis Lawrence's original ending that was made is included on it. Thankfully we've grabbed the new version for your viewing pleasure below. And to say it simply - you NEED to watch this.»
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06 março 2008 

Estados Unidos do Absurdistão (now that's what I call quite stupid)

«Man shoots officer in 1966 and serves 20 years. In 2007 the officer dies and they rearrest the 1966 shooter on Murder charges.»

 

John McCain, el panameño?

Quer então dizer que ainda se pode dar o caso do mais que certo candidato republicano (já com a benção de W. Bush e tudo) ser inelegível por ter nascido no Panamá? Olha que esta, hein?

 

About a girl (por falar na filha de Kurt Cobain)

Frances Bean Cobain

ADENDA: E já agora, por falar nos filhos dos outros...

 

Cloning the classics

O que é que andará a passar pela cabeça de tanta gente para desatarem a clonar os clássicos? Ele é a Annie Leibovitz a dar corpo aos clássicos da Disney, ele é a Vanity Fair a homenagear os clássicos de Hitchcock, ele é a Jessica Alba a imitar os clássicos de terror, ele é a Lindsay Lohan a copiar as clássicas poses de Marilyn... Agora até se foram lembrar de pôr a filha de Kurt Cobain a mascarar-se de clássicas personagens da Broadway! Não é que não resultem. Não é que não sejam bons trabalhos. Não é que não façam bem à vista. Não é que eu não vá a correr comprar as revistinhas. Nada disso. O problema é: o que é que virá a seguir? As Spice Girls a recriar as capas dos discos dos Beatles? Os filhos do Michael Jackson a recrir o vídeo do Thriller? Os Delfins a recriar os vencedores do World Press Photo? O José Sócrates a recriar os cartazes dos filmes portugueses dos anos 40? O Bugs Bunny a recriar os discursos de Adolf Hitler? O George W. Bush a recriar as fotos de Herb Ritts? A Scarlett Johannson e a Natalie Portman a recriar os filmes do Russ Meyer? Hmm...

 

Creationism vs. Evolution

05 março 2008 

Re: Que diz Bill?

Hoje, dá-me ideia que Slick Willie ainda percebe disto e sabe muito bem o que diz - tenho cá para mim que o Sr. Bill está bem menos senil do que certa imprensa anda a querer vender.

 

De Público a Público

«Porque há duas fases no PÚBLICO. O primeiro PÚBLICO é o da queda do muro de Berlim: este parecia o jornal para a esquerda que vibrara com o fim do bloco de Leste, pelo menos para mim, que encaixava na descrição. O segundo PÚBLICO é o da guerra do Iraque, e marca o apogeu do neoconservadorismo na opinião publicada em Portugal - daí Pacheco Pereira.»

 

Boas notícias

Afinal, o Público não está tão abrupto como temia.

 

Isto é como no supermercado:

eles é que fazem anos, nós é que recebemos a prenda. Sendo assim, obrigadinhos, pá. E, vá lá, apesar de tudo, parabéns.

 

Return of the comeback gal

Texas: check. Ohio: check. Rhode Island: check. Vermont: ora bolas. Resultado: Hillary in, Huckabee out.

04 março 2008 

Eloquência (diálogo às portas do ofício)

«- 'Tá-se?
- Vai-se...»
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Breviário de fitas: Natalie versus Scarlett

Duas irmãs, um rei, Justin Chadwick

«I have torn this country apart for you.»

Natalie Portman e Scarlett Johansson. Scarlett Johansson e Natalie Portman. Natalie Portman e Scarlett Johansson. Scarlett Johansson e Natalie Portman. Natalie Portman. Scarlett Johansson... E diz que também anda por lá Eric Bana a ver passar as mulheres e Mark Rylance e David Morrissey a mandar-nos areia para os olhos. O resto é o que acontece a um bom guião (do homem que escreveu The Queen) nas mãos de um realizador com mais olhos que barriga. Vale pelo duelo: Natalie Portman ou Scarlett Johansson? Scarlett Johansson ou Natalie Portman...?
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Mater lacrimarum

Moran Atias

03 março 2008 

Breviário de fitas: um cálice de Fantas (notas de viagem)

«- This is not real...
- Fuck reality!
»

(Chegar. O Cantar de Sophia pela 31 de Janeiro acima. Um croissant misto a dizer bem-vindos e...)

...uma colheita de Shrooms irlandeses com muito bom ar mas pouca moca, cozinhados à lá teen-horror amador: boas ideias espapassadas entre bocejos e estranhos ângulos de uma câmara mais preocupada com o cleavage da protagonista do que com o rumo da história.

(No Cine Águia, à Batalha, anuncia-se «Noite Na Terra - e a seguir: E Tudo O Rio Levou».)

Um hilariante western-teriyaki série A a fazer de B, pincelado a Bollywood com samurais e Tarantino no ecrã a fazer de actor. Depois de Sukiyaki Western Django, os filmes de cáubois nunca mais serão os mesmos!

(E as curtas, as promissoras curtas, que foram relegadas para a sala pequena... Ora bolas.)

De Espanha, a câmara no [REC] e o terror em loop, em mais uma injecção de adrenalina pura de Jaume Balagueró, ao jeito de Cloverfield meets Noite dos Mortos-vivos meets Outbreak, mas com menos dinheiro e mais história, mais emoção, mais humor, mais sustos e mais... zombies, serão zombies?

(Noite...
...Dia. Finos e francesinhas no Canal 3, uma tarde perdida em Serralves e...)

...uma curta-metragem para esquecer (como é se chamava, mesmo?). Agora sim, eis o tão aguardado Teeth! Ou não? Será que não? Ó raios, não... Venha então esse Aparecidos e «que sofram tanto a vê-lo como nós sofremos a fazê-lo». Está certo, mas - apesar de uma excelente estória, de um argumento verdadeiramente surpreendente, do ambiente a negro e medo e das belas paisagens argentinas - a partir de meio, o que faz sofrer é mesmo o cansaço e um final pintado ao mais banal cliché hollywoodesco.

(E as cadeiras do Rivoli? Raispartam as cadeiras do Rivoli...)

De uma estopada quase boa para um curto episódio de esquizofrenia psicotrópica: Breath é, no mímino, bizarro. Entre a história de amor absurda e o conto poético-surreal, o novo de Kim Ki-duk é um pedaço de tro-la-ró alucinado a viajar na maionese.

Para a sobremesa, prato cheio: Peekers (pura patetice), Found Objects (bonito mas oco) e, hélas, o regresso do mestre! Tantos anos depois, Dario Argento continua tão bestialmente mau e tão terrivelmente divertido como poucos (e Asia, a filha, continua a deixar-se filmar de forma... preocupante... pelo seu próprio pai - e a mostrar porque é não vingou em Hollywood). Mother of Tears é verdadeiro gore série Z, com litros e litros de sangue vermelho demais, diálogos sem sentido, bruxas saídas das páginas centrais de uma Playboy de há 20 anos e actores em estado de choque. Como seria de esperar, é tão mau, tão mau, que é de chorar por mais.

(E no regresso, a dúvida: como é que há pessoas que conseguem passar uma viagem de comboio inteira sem se calar um minuto que seja? Quase três horas de blá-blá em contínuo? Não é fácil...)
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01 março 2008 

E para o fim-de-semana, prevêem-se...

...cogumelos mágicos, cowboys e samurais, fantasmas em directo, ogres, sexo às dentadas, bruxas, uma ovelha chamada Dolly e um pato dinossauro. Num cálice de Porto. É um instantinho.

 

Corredor do poder

Meia dúzia de actores, algumas celebridades com dois dedos de testa, duas ou três vozes da rádio, dois ou três jornalistas, um ou outro comentador político, Larry King e «nothing's off limits». E assim se faz um animado e interessantíssimo debate sobre as eleições nos States.

B.I.

Coisas Breves

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