«
- This is not real...
- Fuck reality!»
(Chegar. O Cantar de Sophia pela 31 de Janeiro acima. Um croissant misto a dizer bem-vindos e...)
...uma colheita de
Shrooms irlandeses com muito bom ar mas pouca moca, cozinhados à lá teen-horror amador: boas ideias espapassadas entre bocejos e estranhos ângulos de uma câmara mais preocupada com o cleavage da protagonista do que com o rumo da história.
(No Cine Águia, à Batalha, anuncia-se «Noite Na Terra - e a seguir: E Tudo O Rio Levou».)
Um hilariante western-teriyaki série A a fazer de B, pincelado a Bollywood com samurais e Tarantino no ecrã a fazer de actor. Depois de
Sukiyaki Western Django, os filmes de cáubois nunca mais serão os mesmos!
(E as curtas, as promissoras curtas, que foram relegadas para a sala pequena... Ora bolas.)
De Espanha, a câmara no
[REC] e o terror em loop, em mais uma injecção de adrenalina pura de Jaume Balagueró, ao jeito de Cloverfield meets Noite dos Mortos-vivos meets Outbreak, mas com menos dinheiro e mais história, mais emoção, mais humor, mais sustos e mais... zombies, serão zombies?
(Noite...
...Dia. Finos e francesinhas no Canal 3, uma tarde perdida em Serralves e...)
...uma curta-metragem para esquecer (como é se chamava, mesmo?). Agora sim, eis o tão aguardado
Teeth! Ou não? Será que não? Ó raios, não... Venha então esse
Aparecidos e «que sofram tanto a vê-lo como nós sofremos a fazê-lo». Está certo, mas - apesar de uma excelente estória, de um argumento verdadeiramente surpreendente, do ambiente a negro e medo e das belas paisagens argentinas - a partir de meio, o que faz sofrer é mesmo o cansaço e um final pintado ao mais banal cliché hollywoodesco.
(E as cadeiras do Rivoli? Raispartam as cadeiras do Rivoli...)
De uma estopada quase boa para um curto episódio de esquizofrenia psicotrópica:
Breath é, no mímino, bizarro. Entre a história de amor absurda e o conto poético-surreal, o novo de Kim Ki-duk é um pedaço de tro-la-ró alucinado a viajar na maionese.
Para a sobremesa, prato cheio:
Peekers (pura patetice),
Found Objects (bonito mas oco) e, hélas, o regresso do mestre! Tantos anos depois, Dario Argento continua tão bestialmente mau e tão terrivelmente divertido como poucos (e Asia, a filha, continua a deixar-se filmar de forma... preocupante... pelo seu próprio pai - e a mostrar porque é não vingou em Hollywood).
Mother of Tears é verdadeiro gore série Z, com litros e litros de sangue vermelho demais, diálogos sem sentido, bruxas saídas das páginas centrais de uma Playboy de há 20 anos e actores em estado de choque. Como seria de esperar, é tão mau, tão mau, que é de chorar por mais.
(E no regresso, a dúvida: como é que há pessoas que conseguem passar uma viagem de comboio inteira sem se calar um minuto que seja? Quase três horas de blá-blá em contínuo? Não é fácil...)
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