«Man, I've written a lot of songs...»
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31 janeiro 2007
Haja lazer e cultura para lhe encher as páginas
«Lisboa vai ter a sua revista Time Out ainda este ano
Lisboa vai juntar-se ao grupo de capitais que conta com uma revista de lazer e cultura Time Out. A marca britânica, conhecida pelos seus guias turísticos e revistas semanais de roteiro e informação cultural, está a finalizar as negociações com uma editora em Portugal para lançar a Time Out Lisbon este ano (...)»
Lisboa vai juntar-se ao grupo de capitais que conta com uma revista de lazer e cultura Time Out. A marca britânica, conhecida pelos seus guias turísticos e revistas semanais de roteiro e informação cultural, está a finalizar as negociações com uma editora em Portugal para lançar a Time Out Lisbon este ano (...)»
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A palhaçada mais hilariante de todos os tempos
Relatava assim o site UOL em Fevereiro de 2005:
«Trapezista viola palhaço, mas o show deve continuar
A Justiça chilena determinou nesta sexta a prisão do trapezista F.H.P., 24. Ele é acusado de ter violado o palhaço J.F.D., 22, após uma apresentação no balneário de Tongoy, próximo a Coquimbo.
J.F.D. (o querelante) afirma que F.H.P. (o réu), seu companheiro de dormitório, convidou-o para beber. Quando os dois estavam embriagados, o trapezista teria se aproveitado para violá-lo.
O juiz de Coquimbo, Manuel Urrutia, ouviu as duas partes e ordenou a prisão preventiva do trapezista, negando-lhe fiança.
Os encarregados do circo lamentaram o incidente (claro, não foi com eles), mas indicaram que não paralisarão seus trabalhos porque "o show deve continuar". Aliás, eles procuram urgentemente um novo trapezista e um novo palhaço. De preferência, que não fiquem bêbados com facilidade.»
«Trapezista viola palhaço, mas o show deve continuar
A Justiça chilena determinou nesta sexta a prisão do trapezista F.H.P., 24. Ele é acusado de ter violado o palhaço J.F.D., 22, após uma apresentação no balneário de Tongoy, próximo a Coquimbo.
J.F.D. (o querelante) afirma que F.H.P. (o réu), seu companheiro de dormitório, convidou-o para beber. Quando os dois estavam embriagados, o trapezista teria se aproveitado para violá-lo.
O juiz de Coquimbo, Manuel Urrutia, ouviu as duas partes e ordenou a prisão preventiva do trapezista, negando-lhe fiança.
Os encarregados do circo lamentaram o incidente (claro, não foi com eles), mas indicaram que não paralisarão seus trabalhos porque "o show deve continuar". Aliás, eles procuram urgentemente um novo trapezista e um novo palhaço. De preferência, que não fiquem bêbados com facilidade.»
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A verdade vem sempre por mail
Outra mensagem recebida hoje no mail do ofício:
«Os autarcas portugueses são os mais católicos do mundo...
Não assinam nada sem levar um terço.»
«Os autarcas portugueses são os mais católicos do mundo...
Não assinam nada sem levar um terço.»
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O que é que os senhores querem dizer com isso...?
Mensagem recebida hoje no mail do ofício:
«A Fluke continua tentando satisfazer todas as necessidades de medição dos seus clientes!»
Não é por nada, mas na minha altura, usava-se uma réguazinha...
«A Fluke continua tentando satisfazer todas as necessidades de medição dos seus clientes!»
Não é por nada, mas na minha altura, usava-se uma réguazinha...
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30 janeiro 2007
Um SMS por Salazar? Isso não são modernices da ocupação capitalista, ratoeiras da suja democracia, engodos da vil liberdade?
«O remetente é anónimo, a chamada de valor acrescentado e ninguém sabe como surgiu a ideia. Mas nem os contornos indefinidos chegam para esconder a existência de uma campanha de telemóvel montada a favor de António de Oliveira Salazar - que, aos poucos, ganha força rumo ao primeiro lugar do top, numa altura em que Os Grandes Portugueses caminham para a final na RTP.»
«"Por favor ligue-me: 760102003." A mensagem, sem identificação do remetente ou qualquer outra informação além desta frase, anda a ser enviada há alguns dias para inúmeros telemóveis. Quem responde ao apelo apercebe-se, três segundos depois, que acaba de votar em António de Oliveira Salazar no âmbito do programa da RTP Os Grandes Portugueses.»
«"Por favor ligue-me: 760102003." A mensagem, sem identificação do remetente ou qualquer outra informação além desta frase, anda a ser enviada há alguns dias para inúmeros telemóveis. Quem responde ao apelo apercebe-se, três segundos depois, que acaba de votar em António de Oliveira Salazar no âmbito do programa da RTP Os Grandes Portugueses.»
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Obviamente, demito-me, se...
...e só se... o meu vice-presidente for constituído arguido. De outra forma, obviamente que fico. Só se o Fontão for arguido. O Fontão e a Gabriela, claro. Que já é, mas... enfim, não interessa... O que interessa é que me demito se o Fontão for constituído arguido. Obviamente.
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Um poeminha para dia 11
ESTE É O MOTE: VOTE
Este é o mote: vote.
Estamos todos no mesmo bote.
Vote.
Escolha o menos fracote
e vote.
Já não se votou no Lott?
Pois vote.
Não anule nem faça trote.
Vote.
Pelas barbas do Quixote,
vote!
Não picote o papelote.
Vote.
Tire os nomes de um pote.
Ou do decote.
Mas vote.
Não passa na glote?
Não faz mal.
Vote.
Você preferia ficar em casa ouvindo o Concerto em Dó Maior de
Johann Gottfried Munthel para Orquestra, Baixo Contínuo e Fagote?
Tomando um scotch?
Esquece.
Vote.
Vote em sacerdote,
Ou em hotentote.
Mas vote.
Vote me cocote.
(Mas não em iscariote.)
Mas vote.
Não fique aí pensando "to be or not".
Vote!
E, se no fim faltar rima, não se apague.
Sufrague.
(Luis Fernando Veríssimo, Poesia numa hora dessas?!)
Este é o mote: vote.
Estamos todos no mesmo bote.
Vote.
Escolha o menos fracote
e vote.
Já não se votou no Lott?
Pois vote.
Não anule nem faça trote.
Vote.
Pelas barbas do Quixote,
vote!
Não picote o papelote.
Vote.
Tire os nomes de um pote.
Ou do decote.
Mas vote.
Não passa na glote?
Não faz mal.
Vote.
Você preferia ficar em casa ouvindo o Concerto em Dó Maior de
Johann Gottfried Munthel para Orquestra, Baixo Contínuo e Fagote?
Tomando um scotch?
Esquece.
Vote.
Vote em sacerdote,
Ou em hotentote.
Mas vote.
Vote me cocote.
(Mas não em iscariote.)
Mas vote.
Não fique aí pensando "to be or not".
Vote!
E, se no fim faltar rima, não se apague.
Sufrague.
(Luis Fernando Veríssimo, Poesia numa hora dessas?!)
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29 janeiro 2007
Última estácion: Óscar (revista de postas)
«O espanhol Pedro Almodóvar e o mexicano Guillermo del Toro foram os grandes vencedores da noite dos Goya.
O filme Volver conquistou o prémio para Melhor Filme, valendo também a estatueta de Melhor Realizador para Almodóvar. Penélope Cruz venceu o galardão para Melhor Interpretação Feminina. Um prémio que pode juntar ao já recebido em Cannes e que dificilmente juntará ao Óscar de Hollywood. O filme de Almodóvar venceu ainda nas categorias de Melhor Actriz Secundária e de Melhor Música.
Quanto ao filme de Guillermo del Toro, El Laberinto del Fauno, conquistou sete prémios Goya, entre os quais Actriz Revelação, Melhor Guião Original, Melhor Fotografia, Montagem, Som, Efeitos Especiais e Maquilhagem. Não esquecer que o filme está também nomeado para seis Óscares da Academia.»
(@ wasted blues)
O filme Volver conquistou o prémio para Melhor Filme, valendo também a estatueta de Melhor Realizador para Almodóvar. Penélope Cruz venceu o galardão para Melhor Interpretação Feminina. Um prémio que pode juntar ao já recebido em Cannes e que dificilmente juntará ao Óscar de Hollywood. O filme de Almodóvar venceu ainda nas categorias de Melhor Actriz Secundária e de Melhor Música.
Quanto ao filme de Guillermo del Toro, El Laberinto del Fauno, conquistou sete prémios Goya, entre os quais Actriz Revelação, Melhor Guião Original, Melhor Fotografia, Montagem, Som, Efeitos Especiais e Maquilhagem. Não esquecer que o filme está também nomeado para seis Óscares da Academia.»
(@ wasted blues)
Etiquetas: Postas
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A grande ironia
Irónico é receber um CD com sons de um filme chamado O Grande Silêncio.
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Oitavo dia no clube de saúde
Acho que isto só lá vai com personal trainer. É que com auto-training não está a resultar...
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28 janeiro 2007
Aqui não há partidos
Curiosas, as declarações de Bagão Félix, esta tarde. No final da marcha pelo Não, em Lisboa, o ex-ministro do CDS-PP, rodeado por Maria José Nogueira Pinto, Paulo Portas e Ribeiro e Castro, esclareceu que «aqui não há partidos»...
Etiquetas: Sim
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Ó Elvas, ó Elvas, Badajoz à vista
Esclarecedoras, as declarações da eurodeputada espanhola Teresa Riera Madurell, esta tarde. Em Lisboa, a deputada do PSOE confirmou que o recente aumento do número de abortos em Espanha se deve, não à legalização da IVG naquele país (coisa já de há muitos anos), mas a um aumento recente do número de estrangeiras que passam a fronteira para lá ir abortar. Grande parte delas, portuguesas... Se calhar, já ia sendo altura de acabar com isso, não?
Etiquetas: Sim
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27 janeiro 2007
A união faz o Sim
É que, ainda por cima, é de certa forma comovente (não deixando de ter alguma ironia) ver esta gente toda junta numa luta comum. É bonito, pá. Fosse assim tão simples noutras causas...
Etiquetas: Sim
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26 janeiro 2007
Um poeminha (pós-moderno) por mail (9)
"%FROM_NAME" <%FROM_EMAIL>
%TO_CC_DEFAULT_HANDLER
Subject: %SUBJECT
Sender: "%FROM_NAME" <%FROM_EMAIL>
Mime-Version: 1.0
Content-Type: text/html
Date: %CURRENT_DATE_TIME
X-Antivirus: avast! (VPS 000706-2, 25/01/2007), Outbound message
X-Antivirus-Status: Clean
%MESSAGE_BODY
%TO_CC_DEFAULT_HANDLER
Subject: %SUBJECT
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Mime-Version: 1.0
Content-Type: text/html
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X-Antivirus: avast! (VPS 000706-2, 25/01/2007), Outbound message
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%MESSAGE_BODY
Etiquetas: Poeminhas
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«Pá, é naquela»*
«XXXXXxxxxxxxxx
XXXXXXXxxxxxxxxxx.»
Editorial de João Cândido da Silva na edição de hoje da revista Dia D.
(* Lendária crítica a um disco dos Air n'A Puta da Subjectividade.)
XXXXXXXxxxxxxxxxx.»
Editorial de João Cândido da Silva na edição de hoje da revista Dia D.
(* Lendária crítica a um disco dos Air n'A Puta da Subjectividade.)
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A saudade du jour (da série "desculpe, posso roubar-lhe uma imagem?")
Missa do Galo @ As galinhas de Hong-Kong
ADENDA: E com um ;) ao FZ, que me mandou à Maria Vinagre, que nos foi revelada pela Dunyazade.
Etiquetas: Imagens
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25 janeiro 2007
Um poeminha traduzido outra vez (descubra as diferenças [ii])
ELOGIO DA DIALÉTICA
A injustiça passeia pelas ruas com passos seguros.
Os dominadores se estabelecem por dez mil anos.
Só a força os garante.
Tudo ficará como está.
Nenhuma voz se levanta além da voz dos dominadores.
No mercado da exploração se diz em voz alta:
Agora acaba de começar:
E entre os oprimidos muitos dizem:
Não se realizará jamais o que queremos!
O que ainda vive não diga: jamais!
O seguro não é seguro. Como está não ficará.
Quando os dominadores falarem
falarão também os dominados.
Quem se atreve a dizer: jamais?
De quem depende a continuação desse domínio?
De quem depende a sua destruição?
Igualmente de nós.
Os caídos que se levantem!
Os que estão perdidos que lutem!
Quem reconhece a situação como pode calar-se?
Os vencidos de agora serão os vencedores de amanhã.
E o "hoje" nascerá do "jamais".
(Bertold Brecht)
A injustiça passeia pelas ruas com passos seguros.
Os dominadores se estabelecem por dez mil anos.
Só a força os garante.
Tudo ficará como está.
Nenhuma voz se levanta além da voz dos dominadores.
No mercado da exploração se diz em voz alta:
Agora acaba de começar:
E entre os oprimidos muitos dizem:
Não se realizará jamais o que queremos!
O que ainda vive não diga: jamais!
O seguro não é seguro. Como está não ficará.
Quando os dominadores falarem
falarão também os dominados.
Quem se atreve a dizer: jamais?
De quem depende a continuação desse domínio?
De quem depende a sua destruição?
Igualmente de nós.
Os caídos que se levantem!
Os que estão perdidos que lutem!
Quem reconhece a situação como pode calar-se?
Os vencidos de agora serão os vencedores de amanhã.
E o "hoje" nascerá do "jamais".
(Bertold Brecht)
Etiquetas: Diferenças, Poeminhas
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Um poeminha traduzido (descubra as diferenças [i])
ELOGIO DA DIALÉCTICA
A injustiça avança hoje a passo firme
Os tiranos fazem planos para dez mil anos
O poder apregoa: as coisas continuarão a ser como são
Nenhuma voz além da dos que mandam
E em todos os mercados proclama a exploração;
isto é apenas o meu começo
Mas entre os oprimidos muitos há que agora dizem
Aquilo que nòs queremos nunca mais o alcançaremos
Quem ainda está vivo não diga: nunca
O que é seguro não é seguro
As coisas não continuarão a ser como são
Depois de falarem os dominantes
Falarão os dominados
Quem pois ousa dizer: nunca
De quem depende que a opressão prossiga? De nòs
De quem depende que ela acabe? Também de nòs
O que é esmagado que se levante!
O que está perdido, lute!
O que sabe ao que se chegou, que há aì que o retenha
E nunca será: ainda hoje
Porque os vencidos de hoje são os vencedores de amanhã
(Bertold Brecht)
A injustiça avança hoje a passo firme
Os tiranos fazem planos para dez mil anos
O poder apregoa: as coisas continuarão a ser como são
Nenhuma voz além da dos que mandam
E em todos os mercados proclama a exploração;
isto é apenas o meu começo
Mas entre os oprimidos muitos há que agora dizem
Aquilo que nòs queremos nunca mais o alcançaremos
Quem ainda está vivo não diga: nunca
O que é seguro não é seguro
As coisas não continuarão a ser como são
Depois de falarem os dominantes
Falarão os dominados
Quem pois ousa dizer: nunca
De quem depende que a opressão prossiga? De nòs
De quem depende que ela acabe? Também de nòs
O que é esmagado que se levante!
O que está perdido, lute!
O que sabe ao que se chegou, que há aì que o retenha
E nunca será: ainda hoje
Porque os vencidos de hoje são os vencedores de amanhã
(Bertold Brecht)
Etiquetas: Diferenças, Poeminhas
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24 janeiro 2007
Pixel-sonata (da série "desculpe, posso roubar-lhe uma imagem?")
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Corrupio Municipal de Lisboa
Não sei porquê, mas tenho cá para mim (sobretudo numa altura em que consta por aí que Carmona Rodrigues se prepara para largar uma bomba, se é que já não a terá largado) que o Manel Maria é que sabia do que é que se estava a afastar quando abandonou a Praça...
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Corrupção Municipal de Lisboa
Diz o senhor vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, o senhor Fontão, ainda agorinha na SIC das notícias, que o problema da tentativa de suborno do vereador Zé Sá Fernandes por parte da Bragaparques é um problema apenas do vereador Zé Sá Fernandes e da Bragaparques e que não tem nada a ver com a Câmara Municipal de Lisboa...
Claro que não! Então mas onde é que já se viu uma tentativa de suborno de um vereador por parte de uma empresa para dar uma mãozinha numa votação camarária ter alguma coisa a ver com questões camarárias? Ah!
Aliás, eu próprio também acho que o IMI que tenho que pagar todos os anos por causa da minha casa também é um problema entre mim e a minha casa e não tem nada a ver com a Câmara Municipal de Lisboa.
Claro que não! Então mas onde é que já se viu uma tentativa de suborno de um vereador por parte de uma empresa para dar uma mãozinha numa votação camarária ter alguma coisa a ver com questões camarárias? Ah!
Aliás, eu próprio também acho que o IMI que tenho que pagar todos os anos por causa da minha casa também é um problema entre mim e a minha casa e não tem nada a ver com a Câmara Municipal de Lisboa.
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Sou do NÃO!
Eis que reformulei a minha decisão depois de ler tantas opiniões e justificações para votar Não no próximo dia 11: sou do SIM à descriminalização da Interrupção Voluntária da Gravidez; sou do NÃO à Prorrogação Voluntária da Estupidez!
Etiquetas: Sim
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Diálogo de escritório (ouvido no corredor)
«- É pá, uma mulher que chupe bem... eu dispenso ir-lhe à cona!
- Realmente, há gajas que são mestres nisto...»
- Realmente, há gajas que são mestres nisto...»
Etiquetas: Ouvido na rua
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Efeméride (escritos enjeitados)
Foi há exactamente 78 anos que Jozé Marafado pediu a mão de sua vizinha Maria dos Prantos em casamento. A princípio, Maria não aceitou - só por brincadeira, para se fazer difícil, que nessa arte as mulheres já levam séculos de história e o amor desta mulher por este homem era o maior do mundo. Mas depois, perante a insistência de Jozé, Maria levou em frente a negação. Quanto mais Jozé perguntava «E hoje, já queres casar comigo?», mais friamente Maria respondia: «Não. Hoje ainda não».
Conta-se que, depois de se cansar da rotina do joelho-em-baixo-mão-no-coração, Jozé inventara, dia a dia, uma forma mais original de manifestar o seu amor. Mas por cada nova originalidade, Maria respondia com uma mais profunda frieza. E quanto mais fria, mais triste. E quanto mais não, mais nunca.
Os anos foram-se passando e, tantos anos depois, ainda Jozé Marafado perguntava, diariamente, «E hoje, já queres casar comigo?». E diariamente, Maria dos Prantos respondia «Não. Hoje ainda não». Mesmo que já ninguém, nem eles, se lembrassem do dia em que tudo começou. Nem do porquê da negação... Nem ninguém soube onde foi Maria dos Prantos buscar aquela gravidez. O pai podia ser incerto (um caçador estrangeiro, diziam uns; o padrasto, esse pulha, acusavam as más línguas; um princípe espanhol, suspiravam as crianças), mas os olhos eram de Jozé Marafado. Os olhos, o sorriso e a perseverança eram de Jozé Marafado. Seria? - inquirira um dia o prior. Ao que Maria dos Prantos respondera, friamente: «Só a noite sabe».
E todos os dias, até ao fim dos seus dias, Jozé Marafado pedia Maria dos Prantos em casamento. E todos os dias, até ao fim dos seus dias, Maria dos Prantos dizia «Não. Hoje ainda não». Mas todos os dias, até ao fim dos seus dias, Maria dos Prantos dava-lhe mesa, dava-lhe um tecto, dava-lhe cama e entregava-se-lhe todas as noites, até ao fim das suas noites. E quando Jozé, no silêncio escuro do cansaço, nos lençóis suados do amor, perguntava a Maria «já está farta de mim?», Maria respondia-lhe: «Não. Hoje ainda não».
Conta-se que, depois de se cansar da rotina do joelho-em-baixo-mão-no-coração, Jozé inventara, dia a dia, uma forma mais original de manifestar o seu amor. Mas por cada nova originalidade, Maria respondia com uma mais profunda frieza. E quanto mais fria, mais triste. E quanto mais não, mais nunca.
Os anos foram-se passando e, tantos anos depois, ainda Jozé Marafado perguntava, diariamente, «E hoje, já queres casar comigo?». E diariamente, Maria dos Prantos respondia «Não. Hoje ainda não». Mesmo que já ninguém, nem eles, se lembrassem do dia em que tudo começou. Nem do porquê da negação... Nem ninguém soube onde foi Maria dos Prantos buscar aquela gravidez. O pai podia ser incerto (um caçador estrangeiro, diziam uns; o padrasto, esse pulha, acusavam as más línguas; um princípe espanhol, suspiravam as crianças), mas os olhos eram de Jozé Marafado. Os olhos, o sorriso e a perseverança eram de Jozé Marafado. Seria? - inquirira um dia o prior. Ao que Maria dos Prantos respondera, friamente: «Só a noite sabe».
E todos os dias, até ao fim dos seus dias, Jozé Marafado pedia Maria dos Prantos em casamento. E todos os dias, até ao fim dos seus dias, Maria dos Prantos dizia «Não. Hoje ainda não». Mas todos os dias, até ao fim dos seus dias, Maria dos Prantos dava-lhe mesa, dava-lhe um tecto, dava-lhe cama e entregava-se-lhe todas as noites, até ao fim das suas noites. E quando Jozé, no silêncio escuro do cansaço, nos lençóis suados do amor, perguntava a Maria «já está farta de mim?», Maria respondia-lhe: «Não. Hoje ainda não».
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23 janeiro 2007
Sharon Stone contra os Wayans: basically, it stinks too
Depois dos Óscares, os Razzies:
Sharon Stone, Lindsay Lohan, Jessica Simpson e as irmãs Duff nomeadas para Pior Actriz.
Nicholas Cage, Tim Allen e dois dos irmãos Wayans nomeados para Pior Actor.
O outro irmão Wayans nomeado para Pior Realizador, contra M. Night Shyamalan e Ron Howard.
Jenny McCarthy concorre com Carmen Electra pelo Razzie de Pior Actriz Secundária.
Na lista de nomeados a Pior Filme do ano não está o Código de Ron Howard...
Sharon Stone, Lindsay Lohan, Jessica Simpson e as irmãs Duff nomeadas para Pior Actriz.
Nicholas Cage, Tim Allen e dois dos irmãos Wayans nomeados para Pior Actor.
O outro irmão Wayans nomeado para Pior Realizador, contra M. Night Shyamalan e Ron Howard.
Jenny McCarthy concorre com Carmen Electra pelo Razzie de Pior Actriz Secundária.
Na lista de nomeados a Pior Filme do ano não está o Código de Ron Howard...
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Borat contra Scorsese: notes on a scandal
Borat nomeado para o Óscar de Melhor Argumento Adaptado (contra o de The Departed).
Volver só com uma nomeação - não para Melhor Filme em Língua Não-inglesa nem para Melhor Realizador, só para Melhor Actriz Principal.
O Labirinto de del Toro com seis nomeações (incluindo Melhor Filme em Língua Não-inglesa).
Dreamgirls com três nomeações na mesma categoria (Melhor Canção Original).
A Verdade de Al Gore nomeada para dois Óscares (um deles o de Melhor Documentário).
O Apocalypto de Mel Gibson e as Bandeiras de Clint Eastwood relegados para categorias técnicas.
Johnny Depp esquecido e Brad Pitt nomeado... mas como produtor (por The Departed).
Volver só com uma nomeação - não para Melhor Filme em Língua Não-inglesa nem para Melhor Realizador, só para Melhor Actriz Principal.
O Labirinto de del Toro com seis nomeações (incluindo Melhor Filme em Língua Não-inglesa).
Dreamgirls com três nomeações na mesma categoria (Melhor Canção Original).
A Verdade de Al Gore nomeada para dois Óscares (um deles o de Melhor Documentário).
O Apocalypto de Mel Gibson e as Bandeiras de Clint Eastwood relegados para categorias técnicas.
Johnny Depp esquecido e Brad Pitt nomeado... mas como produtor (por The Departed).
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Dona de casa desnudada
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Um poeminha pop chuínga à moda dos 80s
GOOD GIRL
She's in her freshman year
But she still wears a little girl's dress
She's turning sweet sixteen
But her daddy still calls her Little Princess
"Dear daughter don't run with the crowd
You know that makeup's not allowed"
The girls all ask her "why so straight?"
The boys aren't asking for a date.
Be a good girl (why be a good girl)
Be a good girl (why be a good girl)
She is a see-saw seeing if it matters
She is a game of Chutes and Ladders
Be a good girl (why be a good girl)
Be a good girl (why be a good girl)
She's on the outside begging for admission
She needs a love without condition
She's got her ear to the phone
And her toe in a "Seventeen" mag
She's got her nails on hold
And her nylons in a cellophane Gladbag
Her parents look the other way
She doesn't hear a word they say
She's stepping out she's almost there
I think she's running out of air
She had the pedal to the floor
She was late to the Hollywood Bowl
"It was my daddy's car"
She explains to the Highway Patrol
And now her fast-lane buddies hitch a ride
While she's waiting for the cop
She could have seen right through them
If she'd taken those wrap-a-round shades off
Back to square one-you're all alone
Your folks are ready to disown
The good-time girls their not around
You're going dizzy with the sound
Be a good girl (why be a good girl)
Be a good girl (why be a good girl)
She is a see-saw seeing if it matters
She is a game of Chutes and Ladders
Be a good girl (why be a good girl)
Be a good girl (why be a good girl)
She needs the one who wrote the definition
Of a love without condition
Be a good girl.
(Lisa Whelchel / Steve Taylor, All Because Of You)
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22 janeiro 2007
Avante, camaradazinho (da série "desculpe, posso roubar-lhe uma imagem?")
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E os nomeados são...
...divulgados amanhã. A partir da uma da tarde. No sítio do costume. Para esquecer, por uns minutos, as guerras entre o sim e o não, entre o Cunhal e o Salazar, entre os críticos e os anti-pseudo, entre o JMF e o Luís M. Jorge...
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Sétimo dia no clube de saúde
Aqui, sobe-se um nível. Ali, aumenta-se uma velocidade. Acolá, acrescentam-se uns quilos. Agora, os abominais, senhores... os abominais...
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21 janeiro 2007
Breviário de fitas: «at the end, emotion doesn't need translation»*
«In the beginning, all the Lord's people, from all parts of the world, spoke one language. Nothing they proposed was impossible for them. But fearing what the spirit of man could accomplish, the Lord said, 'Let us go down and confuse their language so that they may not understand one another's speech'.»
E no entanto, o que fica é que, mais do que um filme sobre malentendidos verbais ou falhas de comunicação entre as pessoas, este é um filme sobre malentendidos políticos e falhas de comunicação entre mundos diferentes. Não é sobre o medo de não perceber o que os outros dizem; é sobre o medo do desconhecido, sobre os macaquinhos que temos na cabeça, sobre as palas que temos nos olhos e que nos obrigam a olhar só em frente e nos impedem de ver e ouvir e entender o que está à volta. E que, pior que tudo, nos levam a não querer ver, ouvir e entender o que não conhecemos...
[* Palavras de Alejandro González Iñárritu ao receber o Globo de Ouro de Melhor Filme / Drama.]
Etiquetas: Fitas
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19 janeiro 2007
O saco das compras e o big brother (ouvido na rua)
«A menina faz compras no supermercado? Veja lá que para a semana vamos começar a pagar os sacos do supermercado. Dois cêntimos cada saco. São quatro escudos! Ora veja: um, dois, três, quatro... dezasseis escudos! E depois, quando queremos trazer uma garrafa de óleo, o saco não aguenta - precisamos de dois. A culpa é do governo, mete-se em tudo. Há pessoas que se calam. Mas eu não, eu digo as coisas. E nunca tinha visto um governo tão tinhoso! Aquele Sócrates... Aumentam tudo. Agora até no Centro de Saúde temos que preencher papéis! Antes não tínhamos. Agora querem saber tudo. Querem o nosso número de contribuinte... é para saberem se a gente tem dinheiro do banco. Senão para que é que queriam saber o número? Já só falta meterem uma câmara em nossa casa, para nos filmarem. E verem tudo... Ah, a menina ainda é muito nova para se preocupar com estas coisas.»
Etiquetas: Ouvido na rua
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A música é uma mulher
Há uma montra de vídeos chamada Maria. Ainda está em fase Beta. Mas já vai tendo alguma Graça.
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18 janeiro 2007
Última hora: já saiu o novo catálogo D-Mail!
Nesta nova fornada de objectos e utilidades, a D-Mail propõe coisinhas tão essenciais e imprescindíveis como o «aquece-mãos a pilhas», o «urso para microondas em folhelho de trigo», o «abre-cartas com relógio», a «prateleira salva-espaço», as «tampas tapa-tudo», a «escovinha limpa-escovas», o «desodorizante para hálito» ou o já clássico «repulsor de ratos ultra-sónico». Não é um catálogo, é o verdadeiro breviário das coisas parvas!
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For your consideration
A melhor colecção de anúncios / cartazes da temporada...
...está no Oscarwatch. Para sua consideração.
...está no Oscarwatch. Para sua consideração.
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Um poeminha com sotaque
TU E EU
Somos diferentes, tu e eu.
Tens forma e graça
e a sabedoria de só saber crescer
até dar pé.
Eu não sei onde quero chegar
e só sirvo para uma coisa
- que não sei qual é!
És de outra pipa
e eu de um cripto.
Tu,lipa
Eu,calipto.
Gostas de um som tempestade
roque lenha
muito heavy
Prefiro o barroco italiano
e dos alemães
o mais leve.
És vidrada no Lobão
eu sou mais albônico.
Tu,fão.
Eu,fônico.
És suculenta
e selvagem
como uma fruta do trópico
Eu já sequei
e me resignei
como um socialista utópico.
Tu não tens nada de mim
eu não tenho nada teu.
Tu,piniquim.
Eu,ropeu.
Gostas daquelas festas
que começam mal e terminam pior.
Gosto de graves rituais
em que sou pertinente
e, ao mesmo tempo, o prior.
Tu és um corpo e eu um vulto,
és uma miss, eu um místico.
Tu,multo.
Eu,carístico.
És colorida,
um pouco aérea,
e só pensas em ti.
Sou meio cinzento,
algo rasteiro,
e só penso em Pi.
Somos cada um de um pano
uma sã e o outro insano.
Tu,cano.
Eu,clidiano.
Dizes na cara
o que te vem a cabeça
com coragem e ânimo.
Hesito entre duas palavras,
escolho uma terceira
e no fim digo o sinônimo.
Tu não temes o engano
enquanto eu cismo.
Tu,tano.
Eu,femismo.
(Luis Fernando Veríssimo, Poesia numa hora dessas?!)
Somos diferentes, tu e eu.
Tens forma e graça
e a sabedoria de só saber crescer
até dar pé.
Eu não sei onde quero chegar
e só sirvo para uma coisa
- que não sei qual é!
És de outra pipa
e eu de um cripto.
Tu,lipa
Eu,calipto.
Gostas de um som tempestade
roque lenha
muito heavy
Prefiro o barroco italiano
e dos alemães
o mais leve.
És vidrada no Lobão
eu sou mais albônico.
Tu,fão.
Eu,fônico.
És suculenta
e selvagem
como uma fruta do trópico
Eu já sequei
e me resignei
como um socialista utópico.
Tu não tens nada de mim
eu não tenho nada teu.
Tu,piniquim.
Eu,ropeu.
Gostas daquelas festas
que começam mal e terminam pior.
Gosto de graves rituais
em que sou pertinente
e, ao mesmo tempo, o prior.
Tu és um corpo e eu um vulto,
és uma miss, eu um místico.
Tu,multo.
Eu,carístico.
És colorida,
um pouco aérea,
e só pensas em ti.
Sou meio cinzento,
algo rasteiro,
e só penso em Pi.
Somos cada um de um pano
uma sã e o outro insano.
Tu,cano.
Eu,clidiano.
Dizes na cara
o que te vem a cabeça
com coragem e ânimo.
Hesito entre duas palavras,
escolho uma terceira
e no fim digo o sinônimo.
Tu não temes o engano
enquanto eu cismo.
Tu,tano.
Eu,femismo.
(Luis Fernando Veríssimo, Poesia numa hora dessas?!)
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17 janeiro 2007
E o Dakar aqui tão perto
Diz que, este ano, as coisas andam a correr tão mal ao Carlos Sousa que, mesmo em dia de descanso, o piloto português caiu para o 57ª lugar...
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Globos de outra vez (revista de postas)
Para quem, como este vosso macaco, não teve possibilidade de acompanhar os Guelôbos de Oliúde live na tv, aqui ficam algumas boas pistas para conhecer mais do que as listas de vencedores que já toda a gente conhece:
Os premiados aos olhos do Markl e a emissão do AXN vista pelo Clube;
O bocejo do ano e a lista de vencedoras, segundo o Marujo (que também não gostou das pipocas - vide comment em posta abaixo, que vale a pena);
Os discursos, o do House para ver e o do Borat para ler.
A todos, «I'm speechless. I'm literally without a speech».
Os premiados aos olhos do Markl e a emissão do AXN vista pelo Clube;
O bocejo do ano e a lista de vencedoras, segundo o Marujo (que também não gostou das pipocas - vide comment em posta abaixo, que vale a pena);
Os discursos, o do House para ver e o do Borat para ler.
A todos, «I'm speechless. I'm literally without a speech».
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16 janeiro 2007
Lisboa à pôrra!
Eu bem queria publicar aqui a lista dos nove «três garfos» do Lisboa à Prova, mas infelizmente a internet ainda é um bicho muito mau para muito boa gente que organiza concursos e não faz ideia da importância que é ter um site actualizado (o que interessa é ter o site, o resto... o resto que se lixe!) e para alguns jornais que ainda acham que disponibilizar online certas matérias faz perder clientes (uns cobram o acesso, outros simplesmente não colocam os textos na net)...
Eu bem queria publicar aqui a lista dos nove «três garfos» do Lisboa à Prova, mas como a lista não está no site oficial do concurso nem no do jornal que ontem a publicava, não a posso postar... E, pior do que isso, fico sem conhecer a lista completa dos «três garfos» e as três «escolhas do público». E assim como é que uma pessoa põe Lisboa à prova?
Eu bem queria publicar aqui a lista dos nove «três garfos» do Lisboa à Prova, mas como a lista não está no site oficial do concurso nem no do jornal que ontem a publicava, não a posso postar... E, pior do que isso, fico sem conhecer a lista completa dos «três garfos» e as três «escolhas do público». E assim como é que uma pessoa põe Lisboa à prova?
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Globos de ora bolas!
Eu bem queria ter aqui os meus comentários sobre a festa, os meus achados sobre os vencedores e os outros, eu bem queria poder dizer de minha justiça sobre os globos de Oliúde, mas a Cabovisão pregou-me a rasteira. Eles bem que avisaram - que é manutenção, manutenção - mas tinha mesmo que ser na madrugada em que o Hugh Laurie, o Martin Scorcese, o Eddie Murphy e o Bill Nighy ganharam, pá?
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15 janeiro 2007
Segunda-feira
O desabafo é previsível, mas há dias assim. Não é por ser segunda-feira. É por ser hoje, é por ser aqui, é porque há dias em que apetece tudo menos acordar e o que vem a seguir, é porque sim...
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Notas de fim-de-semana
Um excelente filme. 4 episódios do Prison Break. Uma reunião cancelada e uma casa com vista para Chelas. Um almoço no Barbas. 3 episódios do Prison Break. Um fondue diferente para o jantar. Uma personagem nova. E os primeiros cabelos brancos...
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Quinto dia no clube de saúde
Ciclismo, abominais, o casal de velhotes a deixar-me para trás, escadarias, pesos, o cromo a passear o cabedal, correrias, mais pesos, as duas miúdas que só falam e falam mas não fazem nada, alongamentos, o cromo ainda a passear o cabedal e a instrutora grávida a fazer por ignorar. Há vida neste clube de saúde...
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14 janeiro 2007
Breviário de fitas: Batman contra Wolverine
«Every great magic trick consists of three acts. The first act is called "The Pledge"; The magician shows you something ordinary, but of course... it probably isn't. The second act is called "The Turn"; The magician makes his ordinary some thing do something extraordinary. Now if you're looking for the secret... you won't find it, that's why there's a third act called, "The Prestige"; this is the part with the twists and turns, where lives hang in the balance, and you see something shocking you've never seen before.»
De um lado, Batman. Do outro, Wolverine. E Michael Caine. E David Bowie e Gollum. A separá-los, Scarlett Johannson. A uni-los, os truques de magia de Christopher Nolan e a magia verdadeira de Christopher Priest. Resultado: um dos melhores filmes de 2006. E um dos maiores exercícios de ilusionismo que só o cinema pode criar.
«Now you're looking for the secret... but you won't find it because you're not really looking. You don't really want to know the secret... You want to be fooled.»
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13 janeiro 2007
Um poeminha em tons de negro
LA VIDA MATA
Los golpes duelen
la vida mata
el tiempo cura
los días pasan.
Y al comenzar
esta partida
ya llevo un alma
a la deriva.
Canciones de cuna para adultos
atravesadas por los años
que llevan en su oscura melodía
tatuada la flor del desengaño.
Y están las sombras
y está el olvido
y este infinito
tiempo perdido
y está el amor
y están los besos
y un mundanal
dolor de huesos.
El viento insiste como siempre
en recordarme los sonidos
del terco latido de las cosas
de mundos aún desconocidos.
La pena hiere
la vida mata
con sueños rotos
y balas de plata.
Septiembre llega
como si nada
y se disuelve
en tu mirada.
Vividores sin vida enamorados
de la pálida luz de las estrellas
esparcen poemas en la noche
intentando borrar después sus huellas.
(Diego Vasallo, Los abismos cotidianos)
Los golpes duelen
la vida mata
el tiempo cura
los días pasan.
Y al comenzar
esta partida
ya llevo un alma
a la deriva.
Canciones de cuna para adultos
atravesadas por los años
que llevan en su oscura melodía
tatuada la flor del desengaño.
Y están las sombras
y está el olvido
y este infinito
tiempo perdido
y está el amor
y están los besos
y un mundanal
dolor de huesos.
El viento insiste como siempre
en recordarme los sonidos
del terco latido de las cosas
de mundos aún desconocidos.
La pena hiere
la vida mata
con sueños rotos
y balas de plata.
Septiembre llega
como si nada
y se disuelve
en tu mirada.
Vividores sin vida enamorados
de la pálida luz de las estrellas
esparcen poemas en la noche
intentando borrar después sus huellas.
(Diego Vasallo, Los abismos cotidianos)
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12 janeiro 2007
A brasa
Noto, com alegria, que, por estes dias, qualquer desculpa serve para o 24horas meter uma foto da Gemma Atkinson na primeira página... Sou gajo para começar a usar o mesmo artifício aqui na bodega. Ora então, a propósito de coisa nenhuma:
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Quarto dia no clube de saúde
Só hoje me apercebi: já fiz mais "abominais" nas últimas duas semanas que nos últimos 10 anos. A minha barriga que o diga... Só hoje descobri - quatro boas razões para voltar à fábrica de corpos danone: o bem que sabe, o bem que faz, o bem que espero ficar e a menina do fato de treino azul...
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11 janeiro 2007
Poplicidade
O pior anúncio de imprensa do ano vem na página 25 do Público de hoje. O pior anúncio de imprensa do ano passado vem na página 42 do 24horas.
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Que grandes portugueses
Portanto, se bem percebo, entre os 100 melhores de todos os portugueses, entre os 100 que mais contribuiram para o bom nome de Portugal, entre os 100 exemplos a seguir, estão Salazar, Alberto João Jardim, Pinto da Costa, Marcello Caetano e Hélio Pestana (dos Morangos com Açúcar)...
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Afinal, vi bem...
«Paulo Macedo, o director-geral dos impostos do Estado laico português, decidiu pedir uma missa de acção de graças à Igraja Católica para abençoar os trabalhadores do fisco. Uma ideia que acabou por levantar polémica e obrigou o gabinete do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, a emitir um comunicado a explicar que ninguém era obrigado a comparecer» - esclarece o 24horas.
Sendo assim, um grande ámen para as Finanças. Agora já sei que aqueles anos de espera, todos aqueles cheques, todos aqueles recibos, todos aqueles deves e haveres foram em nome do Senhor.
Sendo assim, um grande ámen para as Finanças. Agora já sei que aqueles anos de espera, todos aqueles cheques, todos aqueles recibos, todos aqueles deves e haveres foram em nome do Senhor.
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10 janeiro 2007
Eu vi bem?
Será que vi bem? Terei mesmo visto, no Telejornal da RTP, o título «Missa de acção de graças pelo Director dos Impostos»? Ou será que foi impressão minha...?
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Desmancha-prazeres (revista de postas)
«A Santa Peregrinação do Não
(...) E lá seguia o grupo em fila indiana.
Ele é contra o aborto porque a vida é sagrada.
"Diga NÃO! Vote NÃO! Abra o seu Coração!", recitavam os cartazes espalhados nas cidades.
Uma repórter, um bocado lixada naquele dia (o síndroma pré-menstrual pode ser do catano), só por gozo, um gozo cínico que não aliviava a tensão, mas que teria graça mais tarde, perguntou a uma popular do norte, mulher dos seus cinquenta anos:
- É contra o aborto?
- Ai sou, sim senhora. É um pecado. É um pec...
- E o desmancho? É a favor?
- Ai isso já é outra coisa. Já é outra coisa diferente.
- É a favor, então?
- Ai isso sim, isso já é diferente.
(...)»
(© Dunyazade)
(...) E lá seguia o grupo em fila indiana.
Ele é contra o aborto porque a vida é sagrada.
"Diga NÃO! Vote NÃO! Abra o seu Coração!", recitavam os cartazes espalhados nas cidades.
Uma repórter, um bocado lixada naquele dia (o síndroma pré-menstrual pode ser do catano), só por gozo, um gozo cínico que não aliviava a tensão, mas que teria graça mais tarde, perguntou a uma popular do norte, mulher dos seus cinquenta anos:
- É contra o aborto?
- Ai sou, sim senhora. É um pecado. É um pec...
- E o desmancho? É a favor?
- Ai isso já é outra coisa. Já é outra coisa diferente.
- É a favor, então?
- Ai isso sim, isso já é diferente.
(...)»
(© Dunyazade)
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Preocupações mundanas
Onde é que se compra um Moleskine nesta cidade?
E quando é que abre uma Muji em Lisboa?
E um Starbucks?
E uma Kid Robot?
E uma Broadway?
E...
E quando é que abre uma Muji em Lisboa?
E um Starbucks?
E uma Kid Robot?
E uma Broadway?
E...
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São dois obrigados para a mesa do canto!
Vão daqui, sem pudor nem discrição, dois engrandecimentos públicos e devidos.
Primeiro as senhoras: sai um corado "muito obrigado" à Ana, pela simpática referência a esta humilde lixeira, que tão surpreendida e contente fica por se ver entre tantas e tão agradáveis Coisas da net... e não só.
Depois, os amigos: segue um abraço em jeito de saravá ao Settimeio, caro amigo e ex-embaixador de outras quintas, pelas coisas bonitas e elogiosas que diz desta casa (escritas, decerto, a altas horas da ressaca) no poiso que agora partilha com outro(s) velho(s) compincha(s).
A ambos, elevo ao alto o meu copo cheio, faço uma vénia respeitosa e... pôrra, que entornei o uísque!
Primeiro as senhoras: sai um corado "muito obrigado" à Ana, pela simpática referência a esta humilde lixeira, que tão surpreendida e contente fica por se ver entre tantas e tão agradáveis Coisas da net... e não só.
Depois, os amigos: segue um abraço em jeito de saravá ao Settimeio, caro amigo e ex-embaixador de outras quintas, pelas coisas bonitas e elogiosas que diz desta casa (escritas, decerto, a altas horas da ressaca) no poiso que agora partilha com outro(s) velho(s) compincha(s).
A ambos, elevo ao alto o meu copo cheio, faço uma vénia respeitosa e... pôrra, que entornei o uísque!
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O galo é o dono dos ovos (descubra as diferenças)
«RONALDO caiu nos braços desta brasa:
Craque português vive caso tórrido com popular actriz inglesa»,
diz o 24horas;
«Cristiano Ronaldo:
Sexo com actriz inglesa»,
diz o Correio da Manhã...
Craque português vive caso tórrido com popular actriz inglesa»,
diz o 24horas;
«Cristiano Ronaldo:
Sexo com actriz inglesa»,
diz o Correio da Manhã...
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Terceiro dia no clube de saúde
Já me lembro porque é que era mau aluno a Educação Física... Mas quem raio é que inventou esta coisa dos "abominais"?
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09 janeiro 2007
Lisboa à mesa
Diz que são «as 30 melhores mesas de Lisboa». Mas na falta da lista dos tais 30 finalistas, fica a lista dos 60 semi-finalistas.
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Prova oral
Eu posso estar baralhado, mas tenho quase a certeza que vi o John Cleese aqui no ofício...
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A guerra dos mundos já acabou
Oops... «Did NASA accidentally kill life on Mars?», pergunta a CNN*:
«Two NASA space probes that visited Mars 30 years ago may have found alien microbes on the red planet and inadvertently killed them, a scientist is theorizing.
The Viking space probes of 1976-77 were looking for the wrong kind of life, so they didn't recognize it, a geology professor at Washington State University said.»
A isto chama-se guerra preventiva! Ah, porque é que o Bush não mandou a NASA para o Iraque?
(* Uma bombástica revelação descaradamente roubada ao FZ.)
«Two NASA space probes that visited Mars 30 years ago may have found alien microbes on the red planet and inadvertently killed them, a scientist is theorizing.
The Viking space probes of 1976-77 were looking for the wrong kind of life, so they didn't recognize it, a geology professor at Washington State University said.»
A isto chama-se guerra preventiva! Ah, porque é que o Bush não mandou a NASA para o Iraque?
(* Uma bombástica revelação descaradamente roubada ao FZ.)
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Saldos! Promoções! Tudo mais barato!
E pensar que ainda há uns dias, em conversa cá no ofício, alguém dizia - perante a contradição e a indignação de quem ouvia - «qualquer dia, até as casas se vendem em saldos». Pois aí está:
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Um poeminha em guerra
HERE, BULLET
If a body is what you want,
then here is bone and gristle and flesh.
Here is the clavicle-snapped wish,
the aorta’s opened valves, the leap
thought makes at the synaptic gap.
Here is the adrenaline rush you crave,
that inexorable flight, that insane puncture
into heat and blood. And I dare you to finish
what you’ve started. Because here, Bullet,
here is where I complete the word you bring
hissing through the air, here is where I moan
the barrel’s cold esophagus, triggering
my tongue’s explosives for the rifling I have
inside of me, each twist of the round
spun deeper, because here, Bullet,
here is where the world ends, every time.
(Sgt. Brian Turner, Here, bullet)
If a body is what you want,
then here is bone and gristle and flesh.
Here is the clavicle-snapped wish,
the aorta’s opened valves, the leap
thought makes at the synaptic gap.
Here is the adrenaline rush you crave,
that inexorable flight, that insane puncture
into heat and blood. And I dare you to finish
what you’ve started. Because here, Bullet,
here is where I complete the word you bring
hissing through the air, here is where I moan
the barrel’s cold esophagus, triggering
my tongue’s explosives for the rifling I have
inside of me, each twist of the round
spun deeper, because here, Bullet,
here is where the world ends, every time.
(Sgt. Brian Turner, Here, bullet)
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08 janeiro 2007
Bowie, ano 60
O Ano Bowie já arrancou. É no Sound + Vision. «Parabéns, Mr. Jones», pois.
PS: Cá no ofício, os parabéns foram assim...
PS: Cá no ofício, os parabéns foram assim...
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Vende-se paísinho (revista de postas)
«Great Deals 2007: Sealand
The micronation, 550 m2 approx., situated on a pontoon called Rough Towers six miles off the coast of South East England (national anthem: E Mare Libertas, MIDI), is now available for transfer by Spanish estate company InmoNaranja. The price listed is 750,000,000.00 €.»
(@ Paperholic)
The micronation, 550 m2 approx., situated on a pontoon called Rough Towers six miles off the coast of South East England (national anthem: E Mare Libertas, MIDI), is now available for transfer by Spanish estate company InmoNaranja. The price listed is 750,000,000.00 €.»
(@ Paperholic)
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Segundo dia no clube de saúde
Agora percebo por que é que a expressão «olha que eu trato-te da saúde» é uma ameaça...
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07 janeiro 2007
Zé brasileiro português de Braga
Mão amiga fez-me chegar, ainda agora, o texto de Políbio Braga, um suposto jornalista brasileiro, que afirma que «Portugal não merece ser visitada e os portugueses não merecem nosso reconhecimento».
A prosa do dito cronista tem tido a devida repercussão na blogosfera e teve até direito a uma brilhante resposta de Francisco Seixas da Costa, embaixador de Portugal no Brasil, também ela amplamente citada. (A história pode seguir-se por aqui e aqui e aqui e aqui e aqui, até chegar, claro, ao "aqui" original.)
A polémica é bonita, sim senhor. Mas tudo isto é um tanto ou quanto irónico: o senhor com nome de cidade portuguesa e bigode aportuguesado anda a dizer mal de Portugal e dos portugueses em português depois de vir a Portugal pela quinta vez... e ainda por cima, escreve mal (Portugal ainda é masculino, certo?).
Não querendo alimentar desventuras (que a deste senhor já vai longa), não posso, no entanto, deixar de corrigir um pequeno pormenor: no lado direito do site do dito jornalista, naquele quadrado com a bandeira portuguesa, onde se lê «Leia aqui o que os portugueses acham dos brasileiros», não deveria estar antes «Leia aqui o que alguns portugueses acham deste brasileiro»?
PS: Só mais uma acha para a fogueira, uma discreta pérola encontrada na biografia do senhor: «Além de jornalista, Políbio Braga também é advogado graduado pela UFRGS, mas se limita estritamente a causas relacionadas com a liberdade de imprensa - principalmente a sua própria.»
A prosa do dito cronista tem tido a devida repercussão na blogosfera e teve até direito a uma brilhante resposta de Francisco Seixas da Costa, embaixador de Portugal no Brasil, também ela amplamente citada. (A história pode seguir-se por aqui e aqui e aqui e aqui e aqui, até chegar, claro, ao "aqui" original.)
A polémica é bonita, sim senhor. Mas tudo isto é um tanto ou quanto irónico: o senhor com nome de cidade portuguesa e bigode aportuguesado anda a dizer mal de Portugal e dos portugueses em português depois de vir a Portugal pela quinta vez... e ainda por cima, escreve mal (Portugal ainda é masculino, certo?).
Não querendo alimentar desventuras (que a deste senhor já vai longa), não posso, no entanto, deixar de corrigir um pequeno pormenor: no lado direito do site do dito jornalista, naquele quadrado com a bandeira portuguesa, onde se lê «Leia aqui o que os portugueses acham dos brasileiros», não deveria estar antes «Leia aqui o que alguns portugueses acham deste brasileiro»?
PS: Só mais uma acha para a fogueira, uma discreta pérola encontrada na biografia do senhor: «Além de jornalista, Políbio Braga também é advogado graduado pela UFRGS, mas se limita estritamente a causas relacionadas com a liberdade de imprensa - principalmente a sua própria.»
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Breviário de palcos: entre a montanha e o funeral
Fará sentido que, num musical, alguns dos protagonistas não saibam cantar? Fará sentido que, num musical, o ponto mais fraco sejam as canções (as letras, senhores, aquelas letras... e o cantar, senhores, quase a morrer...)? Fará sentido que, na adaptação portuguesa de um dos maiores musicais da Broadway, se tenha optado por adaptar... o filme? Fará sentido que uma produção deste calibre saiba a espectáculo amador, com tanto engano e tanta falta de alegria? Faz sentido pois, quando o encenador recebe o público atrás do balcão do merchandising a vender (e autografar) programas e a gritar como o homem dos gelados na praia.
Enfim, esqueça-se a má tradução das letras (e o constante rimar de "espera" com "primavera"), a falta de voz do Von Trapp, a cara de vítima da Maria, a coreografia excessivamente colada ao filme de Robert Wise e a hora de aperto na fila afunilada à entrada. Celebre-se, ao menos, a cenografia e as boas soluções técnicas em palco... e a boa acção prometida no Natal: levar as avós da família ao Politeama que, seja dita a verdade, estava cheio que nem o Colombo em dia de jogo.
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05 janeiro 2007
O dinheiro ou a vida
Ainda o aborto: num país onde se gastam milhares de milhões de euros em compras de Natal e se enviam mais de quatrocentos milhões de SMSs entre o Natal e o ano novo, não me parece que o problema deva ser o dinheiro.
Esta não é uma questão de dinheiro; é uma questão de saúde. Não é uma questão política; é uma questão social. Não é uma questão religiosa; é uma questão de respeito. Não é uma questão criminal; é uma questão de civismo.
Ainda assim, o que mais me choca nesta discussão é perceber que há quem acredite que quem faz um aborto, fá-lo por gosto...
Esta não é uma questão de dinheiro; é uma questão de saúde. Não é uma questão política; é uma questão social. Não é uma questão religiosa; é uma questão de respeito. Não é uma questão criminal; é uma questão de civismo.
Ainda assim, o que mais me choca nesta discussão é perceber que há quem acredite que quem faz um aborto, fá-lo por gosto...
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Primeiro dia no clube de saúde
Alguém viu a matrícula do camião que me atropelou esta manhã...?
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04 janeiro 2007
Star Wars, anos 20 (ou a Guerra dos Mu[n]dos)
Se George Lucas fosse contemporâneo de Buster Keaton, a Guerra das Estrelas seria assim:
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Breviário de outras coisas
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U2gle News Portugal: U2be
Update: A esta hora, já são 14 (de 26) as notícias do Google News Portugal com direito a uma foto dos U2, incluíndo títulos como «Veículos pesados perdem desconto nas auto-estradas», «Mourinho e Queirós a favor de árbitros profissionais» ou «Envelope 9: Qualquer pessoa da PT com acesso à conta Estado». Enfim, tudo nomes de canções do U2, como nós bem sabemos...
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U2gle News Portugal: U2, Brutus?
Já para não falar da diária barbaridade que é colocar notícias na secção errada:
Ou será que o cair ao mar e desaparecer durante vários dias é uma nova forma de entretenimento, um novo desporto radical? Ah, esta juventude, que inventa cada brincadeira...
Ou será que o cair ao mar e desaparecer durante vários dias é uma nova forma de entretenimento, um novo desporto radical? Ah, esta juventude, que inventa cada brincadeira...
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U2gle News Portugal
Facto: esta tarde, dez das 25 notícias da versão portuguesa do Google News eram ilustradas por uma foto dos U2.
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Godzilla e as tágides (revista de postas)
«Um plano para Lisboa
Apoio qualquer Plano Baixa-Chiado que inclua um ponto em que o Godzilla emerge das águas do Tejo, junto ao Terreiro do Paço, deita ao chão aquela árvore de Natal e depois arrasta-a até as profundezas do oceano perante o olhar reprovador de um casal de terceira idade residente em Queijas.»
(in O mal está feito)
Apoio qualquer Plano Baixa-Chiado que inclua um ponto em que o Godzilla emerge das águas do Tejo, junto ao Terreiro do Paço, deita ao chão aquela árvore de Natal e depois arrasta-a até as profundezas do oceano perante o olhar reprovador de um casal de terceira idade residente em Queijas.»
(in O mal está feito)
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03 janeiro 2007
Pa pa pa ra ra pa pa ra (ou as aventuras de Crocodilo Dandy em busca dos decotes de Catarina e outros souvenirs [ou ainda o que diz Sitemeter])
De onde vens tu, caro leitor?
Como cá chegaste, curioso amigo?
Que te traz aqui, aventureiro camarada?
Hmm? O quê?
Ah... isso:
e-meiles de todos os jogadores portugueses;
sara kostov;
saddam hanged death video;
www,restaurante jesus vu;
you tube elsa raposo;
miss playboy portugal escandalo;
decotes catarina furtado;
crocodilo dandy o filme;
"pa pa pa ra ra pa pa ra" musica;
sara kostov;
entrevista miss playboy portugal sara;
entrevista "scarlett johansson";
camarinha passagem de ano;
"Sara Kostov";
receita pao de lo alfeizerao;
cueca azul na passagem de ano;
"atum tenorio"...
Certo.
Como cá chegaste, curioso amigo?
Que te traz aqui, aventureiro camarada?
Hmm? O quê?
Ah... isso:
e-meiles de todos os jogadores portugueses;
sara kostov;
saddam hanged death video;
www,restaurante jesus vu;
you tube elsa raposo;
miss playboy portugal escandalo;
decotes catarina furtado;
crocodilo dandy o filme;
"pa pa pa ra ra pa pa ra" musica;
sara kostov;
entrevista miss playboy portugal sara;
entrevista "scarlett johansson";
camarinha passagem de ano;
"Sara Kostov";
receita pao de lo alfeizerao;
cueca azul na passagem de ano;
"atum tenorio"...
Certo.
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02 janeiro 2007
2006: do gelo da Patagónia às dunas de Erg Chebbi
- Buenos Aires, o tango nas ruas, a Patagónia, Perito Moreno e o fim do mundo ali tão perto;
- a mudança de turno;
- o «ponto final»;
- Morrissey e os Sons and Daughters em Londres;
- o Breviário;
- a facada;
- os Razorlight, The Feeling e Kubb em Berlim;
- Praga durante o Mundial de Futebol;
- o fim-de-semana em Viana do Castelo, em estágio para...
- o Paredes de Coura e os Gang of Four, os Bauhaus, os Bloc Party e outra vez Morrissey (e um sorriso inesquecível);
- Marraquexe, o Atlas e o deserto, os tuaregues, os beduínos, os árabes, os berberes, os gnaouas e os nómadas, Essaouira... e a pior de todas as notícias;
- os piores dias da vida inteira...;
- um convite inesperado;
- o Prado, o Rainha Sofia e o Thyssen-Bornemisza de borla em Madrid;
- o princípio do fim da aventura na CML e nas Finanças;
- os Kaiser Chiefs e o regresso a Londres;
- a areia para os olhos;
- o Zen.
(E os amigos, os que se perderam e os que se ganharam... E os de sempre.)
- a mudança de turno;
- o «ponto final»;
- Morrissey e os Sons and Daughters em Londres;
- o Breviário;
- a facada;
- os Razorlight, The Feeling e Kubb em Berlim;
- Praga durante o Mundial de Futebol;
- o fim-de-semana em Viana do Castelo, em estágio para...
- o Paredes de Coura e os Gang of Four, os Bauhaus, os Bloc Party e outra vez Morrissey (e um sorriso inesquecível);
- Marraquexe, o Atlas e o deserto, os tuaregues, os beduínos, os árabes, os berberes, os gnaouas e os nómadas, Essaouira... e a pior de todas as notícias;
- os piores dias da vida inteira...;
- um convite inesperado;
- o Prado, o Rainha Sofia e o Thyssen-Bornemisza de borla em Madrid;
- o princípio do fim da aventura na CML e nas Finanças;
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(E os amigos, os que se perderam e os que se ganharam... E os de sempre.)
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